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Rival curte ascensão entre os grandes
DA REPORTAGEM LOCAL
Ser uma incógnita não é
ofensa para o Atlético-GO. O
clube de ascensão meteórica
vive um ano especial: está de
volta à Série A, prestes a se
sagrar campeão estadual pela 11ª vez, e faz sua melhor
campanha na Copa do Brasil.
"O time teve um "upgrade".
O orçamento deste ano está
na casa dos R$ 15 milhões",
comemora o presidente Valdivino José de Oliveira.
As receitas praticamente
dobraram em relação à temporada anterior. Com isso, os
dirigentes buscaram reforços. Um deles é o volante Ramalho, campeão da Copa do
Brasil-04 pelo Santo André.
"É uma estrutura fantástica, dois campos muito bons,
alojamento. As condições
são melhores do que em muitos clubes grandes por aí",
afirma o jogador.
A base do elenco atual, porém, foi iniciada há três anos.
Em 2008, o Dragão, como
o clube é conhecido, ganhou
pela segunda vez na história
o Brasileiro da Série C, um
ano após ter conquistado o
Goiano, o que não ocorria
desde 1988. "O clube passou
por péssimas administrações", diz o diretor de futebol
Adson José Batista.
O clube tinha mais de R$ 5
milhões em dívidas trabalhistas. O patrocínio do banco BMG ajudou a quitar débitos e a remodelar o estádio
Antônio Accioly, que comporta 6.000 torcedores -na
Copa do Brasil, o time manda
seus jogos no Serra Dourada.
No ano passado, o time ficou em quarto na Série B e
garantiu uma das vagas na
elite do Brasileiro em 2010.
Com folha salarial de aproximadamente R$ 700 mil, o
Atlético-GO despachou o favorito Goiás na semifinal do
Estadual e bateu o Santa Helena por 4 a 0. Domingo, pode perder por até três gols de
diferença para ser campeão.
O técnico do time, que já
eliminou ASSU-RN, Bahia e
Santa Cruz-PE, é Geninho.
Para Ramalho, é preciso
adotar estratégia parecida
com a do Santo André há seis
anos. "Sempre fazíamos gol
fora e depois construíamos o
resultado em casa."
(RC)
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