DO ENVIADO A SEUL

Se a Copa ainda não foi capaz de impulsionar diretamente a reunificação coreana, tampouco deverá ajudar indiretamente.
O governo do sul tinha planos de promover grandes encontros políticos durante o Mundial, uma tentativa de arregimentar apoio de líderes a seu projeto, mas nem os dois principais países da Ásia enviarão seus chefes de Estado.
Tanto o imperador Akihito, do Japão, quanto o presidente Jiang Zem, da China, recusaram o convite para visitar a Coréia do Sul.
Até aqui, o maior nome que o país arregimentou foi o de Johannes Rau, presidente da Alemanha, sede do próximo Mundial. Sua visita está prevista para ocorrer apenas no final do próximo mês.
Se os chefes de Estado não demonstram muita empolgação, os sul-coreanos tentam diversificar suas apostas. Agendaram para esta semana, em Seul, ao menos dois encontros internacionais.
Serão de prefeitos das principais cidades mundiais e de executivos de grandes corporações. (RD)


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