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Time pode voltar desfalcado ao Brasil
DOS ENVIADOS A YOKOHAMA
Além das rusgas políticas que
envolvem o retorno da seleção ao
Brasil, outra aresta terá de ser aparada no caso de o time de Luiz Felipe Scolari ser campeão. Alguns
jogadores que atuam na Europa
preferem ir direto do Japão para
os países onde vivem, sem integrar o vôo festivo da volta.
Cafu, da Roma, foi o único que
admitiu que pretende curtir o final de suas férias na Itália, mas pelo menos outros dois atletas estariam querendo fazer o mesmo.
Em atrito com o Planalto, a CBF
ameaça não parar em Brasília caso a seleção seja vitoriosa amanhã. Mas ainda há a chance de a
situação mudar, caso o presidente
Fernando Henrique Cardoso faça
um pedido a Ricardo Teixeira,
que comanda a entidade.
A despedida da seleção do Japão
permanece cercada de mistério.
Segundo Weber Magalhães, chefe
da delegação brasileira na Ásia,
somente amanhã o roteiro do vôo
para o Brasil, em caso de triunfo
na final, será decidido.
Dependendo da posição da
CBF, os jogadores que pretendem
ficar na Europa poderão ter sua
vida facilitada, já que a entidade
ainda não sabe se aterrissará em
Brasília para o tradicional beija-mão palaciano, o que obrigaria a
presença de todos os campeões.
Alguns atletas já demonstraram
desconforto com a idéia de serem
obrigados a cumprir o ritual.
"Estamos aqui há muito tempo.
Isso [a visita ao presidente" poderia atrasar um pouco a nossa liberação. A gente sabe que cada um
vai representar muito bem a seleção no Estado em que mora", declarou o zagueiro Lúcio.
De qualquer forma, a maioria
dos atletas que jogam na Europa
quer mesmo é gozar o final das férias no Brasil. É o que farão o próprio Lúcio (que, curiosamente, ficará de 10 a 15 dias justamente em
Brasília), Ronaldo, Roberto Carlos, Edmílson e Denílson.
Se for mantida a programação
inicial, o time desembarcará no
Rio de Janeiro, onde está localizada a sede da CBF, e em São Paulo.
(FV, FM, JAB, PC E SR)
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