São Paulo, sábado, 29 de junho de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PÓLO AQUÁTICO

Brasil pega a Itália em torneio inédito

Sem sua principal estrela, seleção estréia em casa na Liga Mundial

GUSTAVO CHACRA
DA REDAÇÃO

O Brasil começa a disputar hoje, contra a Itália, no Rio, a primeira edição da Liga Mundial de pólo aquático, composta pela elite da modalidade. A seleção, porém, estará desfalcada de Kiko Perrone, 25, principal estrela da equipe nos últimos anos e um dos melhores jogadores do planeta.
Artilheiro do Campeonato Espanhol em sua primeira temporada, campeão com a equipe do Barcelona do mesmo torneio, da Copa do Rei e também da Recopa européia, Kiko optou por atuar pela Espanha a partir de 2002, ficando de fora da Liga Mundial.
Ele possui passaporte espanhol, mas não poderá jogar pelo país europeu pois precisa ficar um ano sem atuar. Os espanhóis estão na chave do Brasil na Liga, composta ainda por Itália e Grécia.
Na outro grupo, estão Hungria, Croácia, a Rússia e os EUA. Os dois primeiros de cada chave se classificam para a fase final em Patras (GRE), em agosto.
A decisão de Kiko se deve, segundo ele próprio, a atingir seu objetivo na carreira, "que é disputar uma medalha olímpica". Algo muito difícil para o Brasil, de acordo com Carlos Carvalho, técnico da seleção brasileira.
"Entendo a decisão do Kiko. Ele terá 27 anos nos Jogos de Atenas e até lá o Brasil não terá uma seleção competitiva", diz o treinador.
Sem ele, o técnico irá contar com outro Perrone no comando do time, Felipe, de 16 anos, irmão do Kiko. Ele atua desde os 13 anos na seleção brasileira júnior e, segundo Carvalho, é hoje certamente o melhor juvenil do mundo.
Brasil e Itália voltam a se enfrentar amanhã, às 14h30, no Rio.


Texto Anterior: Tênis: Em busca do lugar de 2º do país, Saretta encara Sá em Wimbledon
Próximo Texto: Motor - José Henrique Mariante: Que chato!
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.