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São Paulo, domingo, 29 de junho de 2003

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PAINEL FC

Parceria com Fidel
O ministro Agnelo Queiroz recebe nesta semana um representante do governo cubano. Um dos itens do intercâmbio esportivo que será assinado é a transformação do núcleo de atletismo de Manaus num centro de excelência da modalidade.

Pedaladas
Não são só os zagueiros que Robinho costuma deixar malucos. Os publicitários da SMPB, a agência que tem a conta do Ministério do Esporte, não conseguem agarrá-lo para gravar comercial de campanha contra as drogas. Com o Santos na final da Libertadores, o atacante está sem tempo na agenda.

Em cheio
O comercial do santista para a campanha mundial da ONU e do ministério será gravado no Pacaembu. Flávio Saretta já gravou sua participação. O tenista acerta um alvo que representa as drogas. Robinho terá que fazer o mesmo, só que com os pés.

Maldição do R
Roberto Carlos está rompendo seu casamento. É o terceiro do "quarteto de erres" da seleção pentacampeã a se separar da mulher, depois de Rivaldo e de Ronaldo. Detalhe: Ronaldinho foi quem escapou da ""maldição" -não é casado.

Parceria
O Figueirense vai firmar acordo com o Racing Santander, da Espanha. Além de intercâmbio de jogadores, com o contrato o time europeu irá ajudar na reforma do estádio Orlando Scarpelli, da equipe catarinense.

Não interessa mais
Além de lamentar o fiasco da seleção na França -agora dificilmente venderá Ricardinho ou Luis Fabiano para o exterior-, o São Paulo não quer Reinaldo de volta nem se o atacante for colocado à disposição pelo PSG. O motivo é o salário do jogador, que recebia R$ 75 mil. A diretoria acha que Rico, R$ 25 mil mensais, dá conta do recado.

Pé de guerra
O presidente do Porto, Jorge Pinto da Costa, se torna aos poucos o maior inimigo de Luiz Felipe Scolari em Portugal. Após dizer que o técnico "exorbita suas funções" e criticar as convocações, o cartola fez troça com o recente amistoso com a Bolívia. "O jogo foi ótimo. O estádio bateu o recorde de lugares vazios e ninguém viu pela TV."

Novos tempos
Os clubes brasileiros começam a seguir o caminho do Santos. Estão mandando seus estatutos para escritórios de advocacia analisar e os adaptar à nova legislação esportiva. É o que fizeram São Paulo e Flamengo.

De que lado está?
O Conselho de Administração do Flamengo se reúne amanhã para definir posição sobre as eleições na Federação do Rio. A tendência é que o clube não apoie Eduardo Viana, na presidência há 18 anos, mas também há forte resistência em relação ao nome de Paulo Almeida.

Do lado do poder
A direção do Fluminense, por sua vez, deve se reunir na terça para discutir as eleições, que estão marcadas para quinta, mas, por enquanto, se encontram suspensas pela Justiça. Dificilmente, no entanto, David Fischel mudará de posição e deixará de apoiar Viana.

Faísca
Não anda nada boa a relação entre Renato Gaúcho e integrantes do departamento médico do Flu. O treinador já pediu providências da presidência do clube. Por enquanto, ainda não obteve resposta.

Nem um nem outro
Embora tenha ficado de se reunir com representantes da ONG Gol e cartolas contrários a Ricardo Teixeira na próxima terça, Carlos Alberto Oliveira, que tenta enfrentar o presidente da CBF na eleição do dia 9, não conta com a simpatia de muitos dos que estarão no encontro.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Roque Citadini, vice de futebol do Corinthians, sobre a primeira final da Libertadores:
- O Corinthians está feliz pelo Boca, que, como nós, é um time da Pepsi e da Nike.

CONTRA-ATAQUE

A vingança do gordinho

Em 1980, Diego Maradona já era mais do que uma promessa. Campeão mundial juvenil com a Argentina, em 1979, possuía uma legião de fãs em seu país.
Mesmo assim, por jogar no modesto Argentinos Juniors, costumava ser vítima de desconfiança e provocações dos rivais. Foi o que aconteceu antes de um jogo de sua equipe contra o Boca. Antes da partida, o lendário goleiro Gatti deu declarações que enfureceram a revelação do rival. O atleta do Boca afirmou à imprensa:
- Maradona é um gordinho que não consegue fazer gol em ninguém.
O craque preferiu não polemizar com o goleiro e não lhe respondeu. A resposta, na verdade, veio no jogo. Maradona fez quatro gols. E, meses depois, foi contratado pelo Boca, do qual é o maior ídolo até hoje.


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