São Paulo, domingo, 29 de julho de 2001 |
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PAINEL FC Dito e feito O presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, comemorou antecipadamente o que considerava o fim da novela Remo. Dizia que a vitória dos paraenses no Justiça Federal do Estado duraria pouco. ""É festa com hora para terminar." Pouco depois o TJ do Rio deu ganho de causa à entidade e obrigou a CBF a fazer o Brasileiro sem o Remo. Champanhe Outra instituição que comemorou antes foi a Rede Globo. A emissora, desde quarta-feira, vem anunciando em sua programação o início do Brasileiro. Mostra imagens de atletas dos principais times do país. O Remo, é claro, foi esquecido. Alma do negócio O Clube dos 13 segurou até quando pôde a informação de que tinha em seu poder uma liminar que excluía o Remo do Brasileiro. Só a tornou pública quando tinha a certeza de que, mais do que a liminar -que ""não garante nada", segundo Fábio Koff-, tinha uma decisão do mérito da causa. Mão no bolso A CBF já pode preparar o talão de cheques. Se fizer o Nacional sem o Remo, pode ser obrigada a pagar R$ 20 milhões aos paraenses, conforme determinação da Justiça Federal do Pará. Se não realizar o torneio, terá que ressarcir o Clube dos 13. Revés positivo Mas uma coisa já está definida. A entidade de Ricardo Teixeira foi condenada pelo TJ do Rio a pagar as custas processuais da ação movida pelo Clube dos 13. E não deve recorrer, porque a decisão de excluir o Remo é de seu interesse. Novo Eurico Os dirigentes do Clube dos 13 achavam que as reuniões da entidade seriam mais tranquilas depois da saída do vascaíno Eurico Miranda. Enganaram-se. O presidente do Conselho Deliberativo do Atlético-MG, Alexandre Kalil, conhecido por seu temperamento nervoso, já é chamado pelos cartolas, informalmente, de ""Euriquinho". Esperança US$ 6 milhões. Esse é o valor que o Flamengo pleiteia de indenização em ação que move contra a Fifa em Zurique, na Suíça, sobre o caso do lateral Athirson. O presidente do clube carioca, Edmundo Santos Silva, está otimista. Ele afirma que a entidade máxima do futebol beneficiou a Juventus, da Itália, e que vai recuperar o prejuízo. Gol contra Mesmo com o afastamento de 28 dias imposto ao goleiro Rogério -e a consequente suspensão de seus salários- o São Paulo terá que depositar nas contas do ""goleiro rebelde" a maior parte de seus rendimentos, de R$ 130 mil. Imagem é tudo O problema é que o clube não poderá deixar de pagar os direitos de imagem do atleta. No Morumbi, muitos reclamam disso. Dizem que Rogério, após o papelão que fez, deveria devolver tostão por tostão do dinheiro que recebeu por sua "imagem". Conduta A advogada Gislaine Nunes, que assessora Rogério, anda sendo criticada até por seus colegas de profissão. Muitos dizem que ela está sendo no mínimo antiética ao conseguir causas utilizando o Sindicato dos Atletas de São Paulo. A advogada repele as afirmações. Consolação A psicóloga Suzy Fleury, que se despediu com Luxemburgo da seleção após o fracasso na Olimpíada, está mais tranquila. Nem Regina Brandão, ""convocada" por Scolari, conseguiu pôr em ordem os nervos dos atletas. Óleo de peroba Na semana em que o futebol brasileiro virou piada, mais uma da seleção: em vez de psicóloga, Felipão deveria contratar um carpinteiro. Para ver se consegue consertar os pernas-de-pau. Brinde A PSN iniciou uma campanha para divulgar a estréia de Pelé no novo programa que a TV paga colocará no ar em agosto. Começa com a distribuição de 45 bolas autografadas pelo atleta do século a agências. E-mail: painelfc.folha@uol.com.br DIVIDIDA De Fábio Koff, presidente do Clube dos 13: - Quando os dirigentes se tornam mais notícia que os jogadores, é sinal de que alguma coisa no futebol está errada. CONTRA-ATAQUE O pólo facultativo
O meia Elivélton, que conquistou quase todos os títulos possíveis para um jogador profissional, sempre foi alvo de brincadeiras por ser gago. Mas foi em
uma entrevista sem gaguejar
que ele fez um belo gol contra. |
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