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São Paulo, terça-feira, 29 de julho de 2003

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Interesse de TVs dita os rumos de competições

DA REPORTAGEM LOCAL

Os interesses das emissoras de TV sempre estiveram por trás dos torneios temporários surgidos na América do Sul desde 1988. Ignorando critérios técnicos e definindo participantes por meio do potencial de audiência (imposição da TV), boa parte das competições sucumbiu porque, atolados com o calendário apertado, vários clubes optaram por disputá-las com equipes reservas.
Assim como a credibilidade dos torneios, a audiência televisiva despencou, inviabilizando a realização. O público nos estádios sempre deixou a desejar.
A Copa Sul-Americana não é exceção: só nasceu porque, em 2002, os times brasileiros se recusaram a disputar a Mercosul, que perdeu o sentido sem o país. Mesmo assim, ela foi realizada -o San Lorenzo venceu.
Neste ano, os direitos de transmissão pertencem à americana Fox, a mesma que tem a exclusividade na Libertadores. A emissora renegociou parte dos direitos com a Globo, que confirmou nesta semana que irá transmitir a Sul-Americana.
Para os clubes, além da exposição na televisão, os torneios-tampão significam dinheiro em caixa. Cotas que variaram entre US$ 150 mil (por mando de jogo na primeira fase) a US$ 2 milhões (prêmio ao campeão) foram distribuídas nestes 15 anos, mas nas últimas três temporadas o valor teve um forte declínio. (AD)


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