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Interesse de TVs
dita os rumos
de competições
DA REPORTAGEM LOCAL
Os interesses das emissoras
de TV sempre estiveram por
trás dos torneios temporários
surgidos na América do Sul
desde 1988. Ignorando critérios
técnicos e definindo participantes por meio do potencial
de audiência (imposição da
TV), boa parte das competições sucumbiu porque, atolados com o calendário apertado,
vários clubes optaram por disputá-las com equipes reservas.
Assim como a credibilidade
dos torneios, a audiência televisiva despencou, inviabilizando
a realização. O público nos estádios sempre deixou a desejar.
A Copa Sul-Americana não é
exceção: só nasceu porque, em
2002, os times brasileiros se recusaram a disputar a Mercosul,
que perdeu o sentido sem o
país. Mesmo assim, ela foi realizada -o San Lorenzo venceu.
Neste ano, os direitos de
transmissão pertencem à americana Fox, a mesma que tem a
exclusividade na Libertadores.
A emissora renegociou parte
dos direitos com a Globo, que
confirmou nesta semana que
irá transmitir a Sul-Americana.
Para os clubes, além da exposição na televisão, os torneios-tampão significam dinheiro
em caixa. Cotas que variaram
entre US$ 150 mil (por mando
de jogo na primeira fase) a US$
2 milhões (prêmio ao campeão) foram distribuídas nestes 15 anos, mas nas últimas
três temporadas o valor teve
um forte declínio.
(AD)
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