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Cartola queria uma diretoria na CBF
FÁBIO VICTOR
DO PAINEL FC
Um dos últimos projetos traçados por Eduardo José Farah era o
de assumir uma diretoria da CBF
na nova gestão de Ricardo Teixeira, tradicional rival do cartola
paulista, mas de quem ele havia se
reaproximado nos últimos meses.
Ao notar que não teria espaço
para concorrer nas eleições da entidade, já que Teixeira, respaldado pela maioria do colégio eleitoral, decidira por buscar mais um
mandato, Farah fez chegar ao presidente da CBF o desejo de comandar algum setor estratégico
na confederação.
A Folha apurou que o dirigente
paulista gostaria de dirigir o departamento técnico e de ser o responsável pela organização do
Brasileiro, torneio que domina a
maior parte do calendário.
Ao saber dos planos de Farah,
Teixeira descartou de pronto a
possibilidade. A gestão de Virgílio
Elísio é considerada boa pelo homem-forte da CBF, que, além disso, avaliou que a imagem de Farah em nada ajudaria a entidade.
Antes de ver seu anseio gorado,
Farah topou fazer as pazes com
Teixeira, o que ocorreu num almoço na Federação Paulista no final de maio. Ainda sem saber que
não teria um lugar na CBF, o paulista resolveu dar apoio à reeleição
de Teixeira. Marco Polo del Nero
e Reynaldo Carneiro Bastos representaram a FPF no pleito.
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