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São Paulo, terça-feira, 29 de julho de 2003

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Cartola queria uma diretoria na CBF

FÁBIO VICTOR
DO PAINEL FC

Um dos últimos projetos traçados por Eduardo José Farah era o de assumir uma diretoria da CBF na nova gestão de Ricardo Teixeira, tradicional rival do cartola paulista, mas de quem ele havia se reaproximado nos últimos meses.
Ao notar que não teria espaço para concorrer nas eleições da entidade, já que Teixeira, respaldado pela maioria do colégio eleitoral, decidira por buscar mais um mandato, Farah fez chegar ao presidente da CBF o desejo de comandar algum setor estratégico na confederação.
A Folha apurou que o dirigente paulista gostaria de dirigir o departamento técnico e de ser o responsável pela organização do Brasileiro, torneio que domina a maior parte do calendário.
Ao saber dos planos de Farah, Teixeira descartou de pronto a possibilidade. A gestão de Virgílio Elísio é considerada boa pelo homem-forte da CBF, que, além disso, avaliou que a imagem de Farah em nada ajudaria a entidade.
Antes de ver seu anseio gorado, Farah topou fazer as pazes com Teixeira, o que ocorreu num almoço na Federação Paulista no final de maio. Ainda sem saber que não teria um lugar na CBF, o paulista resolveu dar apoio à reeleição de Teixeira. Marco Polo del Nero e Reynaldo Carneiro Bastos representaram a FPF no pleito.


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