São Paulo, sexta-feira, 29 de julho de 2005

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PAINEL FC

Bandeira branca
O gerente de futebol do Santos, Zito, disse a amigos que recebeu ontem uma ligação de Robinho. Afirmou que o jogador se colocou à disposição para jogar contra o Corinthians domingo e ainda ficar no time até o fim de agosto. A condição é que Marcelo Teixeira aceite liberá-lo para o Real Madrid por US$ 30 mi.

Salvador da pátria
A interlocutores, o cartola disse que o jogador afirmou não agüentar mais ver o Santos ""nessa situação", uma clara alusão às seguidas derrotas sofridas pelo clube. Robinho lembrou que nunca perdeu para o time do Parque São Jorge e completou que pretende manter a escrita.

Jogo de marketing
A interpretação dos santistas para a nova postura apresentada por Robinho é que se trata de uma tentativa de o jogador fazer as pazes com a torcida. Além disso, em sua visão, também quer agradar ao técnico Carlos Alberto Parreira e deixar assim de correr o risco de ficar fora da seleção brasileira.

Neutro?
Na Vila Belmiro, ontem, foram ouvidas reclamações sobre o fato de Pelé ter afirmado à imprensa local que Teixeira deveria liberar Robinho por US$ 30 milhões. Santistas questionaram sua isenção ao apontar que Pelé foi visto jantando recentemente com o jogador e um de seus agentes.

Sondagem
Representantes do Santos procuraram Estevam Soares. A idéia é contratar o ex-técnico do São Caetano para o lugar de Gallo caso o time perca o clássico.

Diversidade
Além da Adidas, a Reebok também manifestou interesse em substituir a Diadora no patrocínio ao Palmeiras. A diretoria do clube do Parque Antarctica, no entanto, ainda espera a participação de mais fornecedoras de material esportivo na concorrência.

Às moscas
Apesar do bom momento vivido pela conquista da Libertadores, o São Paulo foi o único dos grandes times de SP a não ter recebido um lance sequer em leilão beneficente de camisas autografadas no site Mercado Livre. A renda será revertida à associação Viva e Deixe Viver.

No muro
Ao saber que Alberto Dualib ficou aborrecido ao ouvir comentários de que o vice Andrés Sanchez teria o apoio de Kia Joorabchian caso se candidatasse à presidência, o iraniano informou oficialmente que não apoiará ninguém. Sanchez se apressou em acalmar Dualib. Desmentiu a informação de seus aliados sobre o respaldo.

Tratamento VIP
O Corinthians pediu ao Santos 1.500 ingressos de arquibancadas para suas torcidas organizadas para o jogo de domingo, segundo o marketing administrativo do clube. Para os torcedores comuns, nada foi pedido para ser vendido na capital, e os 1.250 ingressos disponibilizados a eles em Santos já esgotaram.

Homenagem póstuma
Kia, cidadão inglês, foi o responsável pelo pedido de um minuto de silêncio antes do jogo de anteontem em memória ao brasileiro morto em Londres.

Bolso vazio
O extinto time de Suzano deve de um a três meses de salários a seus atletas, entre eles os campeões olímpicos Rodrigão e André Nascimento. A prefeitura diz que a dívida só se refere a dezembro e que foi deixada pela administração passada.

Bote
A comissão de clubes criada para ajudar a organizar o Nacional de basquete da CBB já tem data para iniciar seus trabalhos: 2 de agosto. É quando se reúne a Nossa Liga de Basquetebol, que a confederação tenta esvaziar.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Salvador Hugo Palaia, ao apontar que o Palmeiras foi o único a enviar representantes ao velório de Jair Rosa Pinto:
- Ao contrário de outros times, o Palmeiras mostra carinho com seus ex-jogadores.

CONTRA-ATAQUE

Escreveu, não leu...

O técnico João Avelino sempre foi conhecido por ser bastante perspicaz e direto em suas ações. Chamado também de "71", ele já fez de tudo. Certa vez, dirigindo o Clube Atlético Taguaritinga, recusou-se a ir ao vestiário no intervalo para orientar os atletas, sendo direto na explicação: "Nada entra na cabeça deles. Falar e não falar dá no mesmo".
Uma das "vítimas" do folclórico treinador foi o Corinthians.
O clube havia emprestado Caíto ao Remo e imposto a condição de que o atleta não pudesse atuar caso os dois times viessem a se enfrentar. Mas Avelino não teve dúvida. Na primeira oportunidade, escalou Caíto contra o Corinthians e, quando questionado sobre a cláusula que proibia o jogador de atuar, afirmou:
- Não é o Cláusula, quem vai jogar é o Caíto. Além do mais, eu não sei ler...


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