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O PERSONAGEM
Técnico chefia transição
do enviado a Atenas
Cauteloso, Hélio Rubens
Garcia, 57, técnico da seleção
brasileira, diz que o oitavo lugar é um posto de honra para o
Brasil neste Mundial da Grécia.
A colocação é justificada pela
fase de transição que o basquete brasileiro atravessa.
Depois de 25 anos como jogador, 14 deles com a seleção,
Hélio Rubens agrega outros 16
na sua carreira, ocupando a
função de técnico.
É a segunda vez que dirige a
seleção. Na primeira, em
1989-90, coroou seu trabalho
com um quinto lugar no Mundial da Argentina.
Reassumiu no ano passado,
ficou em quarto no Sul-Americano e em terceiro na Copa
América -superado pelos
EUA e Porto Rico-, competição que classificou o time para
este Mundial. (EA)
Folha - Tem time titular?
Hélio Rubens Garcia - Uma
base e um revezamento que
sempre acontece. A base é formada pelo Demétrius, Rogério, Caio, Pipoka e Josuel.
Folha - Qual é a sua visão sobre o Brasil neste Mundial?
Hélio Rubens - Temos um
plano a longo prazo. Estamos
na implantação de uma estrutura de jogo. Buscamos o conjunto dos atletas, automatizar
todos os detalhes da estrutura.
Simultaneamente, exigindo
também que os jogadores assumam sua condição individual.
Procuramos trabalhar um jogo
defensivo, forte, com variações, contra-ataques, transição, movimentos ensaiados,
laterais, a saída sob marcação
com pressão. Enfim, um jogo
completo.
Folha - Qual é a sua expectativa sobre a estréia contra os
norte-americanos?
Hélio Rubens - A preocupação é fazer o nosso jogo. Não
importa o adversário.
Folha - A sombra do Oscar
Schmidt pesa?
Hélio Rubens - Não se trata
disso. O caso do Oscar é a típica
situação de um jogador consagrado internacionalmente. Fica um tempão no time e quando sai o torcedor estranha.
Acabou. Creio que a equipe está livre do prestígio do Oscar.
Vamos tentar provar que o
Brasil tem basquete.
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