São Paulo, terça-feira, 29 de agosto de 2000


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Técnico arma seu contra-ataque

DA SUCURSAL DO RIO

O advogado criminal do técnico Wanderley Luxemburgo, Michel Assef, disse à Folha que entrou ontem com interpelação judicial contra Renata Carla Moura Alves, que afirma ter sido procuradora do treinador de 1993 a 1997.
Segundo Assef, o objetivo da interpelação é que ela "confirme ou desminta as acusações" que têm feito ao treinador. Renata acusou Luxemburgo de sonegação fiscal e de receber comissão na compra e venda de jogadores.
Na última sexta-feira, Assef já fizera três queixas-crime contra Renata -por injúria, calúnia e difamação- por causa do depoimento dado por ela à Polícia Federal, quando declarou que Luxemburgo era seu amante, sonegara tributos e tinha participação na venda de jogadores.
"Ela precisa provar o que disse no seu depoimento e à imprensa. Pelo que disse à Polícia Federal, posso fazer as queixas-crime, já que a assinatura dela está lá. A não ser que ela diga que a assinatura não é dela", afirmou Assef.
O advogado disse que vem recolhendo declarações de várias pessoa que teriam sido lesadas por Renata. "Recebi nove declarações de vários conteúdos. A maior parte delas configura que ela tinha prática comercial pouco recomendável", afirmou Assef.
"Vou usá-las judicialmente", disse Assef, que recebeu "fotos dela de um detetive particular".
Assef disse que as acusações de Renata sobre a sonegação do treinador a afetarão. "É um bumerangue. Ela joga para o alto e acabará voltando contra ela." (RG)


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