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Técnico arma seu contra-ataque
DA SUCURSAL DO RIO
O advogado criminal do técnico
Wanderley Luxemburgo, Michel
Assef, disse à Folha que entrou
ontem com interpelação judicial
contra Renata Carla Moura Alves,
que afirma ter sido procuradora
do treinador de 1993 a 1997.
Segundo Assef, o objetivo da interpelação é que ela "confirme ou
desminta as acusações" que têm
feito ao treinador. Renata acusou
Luxemburgo de sonegação fiscal
e de receber comissão na compra
e venda de jogadores.
Na última sexta-feira, Assef já fizera três queixas-crime contra
Renata -por injúria, calúnia e difamação- por causa do depoimento dado por ela à Polícia Federal, quando declarou que Luxemburgo era seu amante, sonegara tributos e tinha participação
na venda de jogadores.
"Ela precisa provar o que disse
no seu depoimento e à imprensa.
Pelo que disse à Polícia Federal,
posso fazer as queixas-crime, já
que a assinatura dela está lá. A
não ser que ela diga que a assinatura não é dela", afirmou Assef.
O advogado disse que vem recolhendo declarações de várias pessoa que teriam sido lesadas por
Renata. "Recebi nove declarações
de vários conteúdos. A maior parte delas configura que ela tinha
prática comercial pouco recomendável", afirmou Assef.
"Vou usá-las judicialmente",
disse Assef, que recebeu "fotos
dela de um detetive particular".
Assef disse que as acusações de
Renata sobre a sonegação do treinador a afetarão. "É um bumerangue. Ela joga para o alto e acabará voltando contra ela."
(RG)
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