DA REPORTAGEM LOCAL

O major Sylvio de Magalhães Padilha, 93, que ficou à frente do Comitê Olímpico Brasileiro por 27 anos, entre 63 e 90, morreu ontem, vítima de falência múltipla dos órgãos, no Hospital Alvorada, em São Paulo. O corpo será cremado na Vila Alpina, hoje, às 16h.
Padilha renunciou à presidência do COB em favor do então primeiro vice-presidente André Richer, em 1990. Ele já estava praticamente afastado da direção da entidade desde fevereiro de 1989, em decorrência de um derrame que sofreu quando participava de uma reunião do COI (Comitê Olímpico Internacional).
O atual presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, então à frente da Confederação Brasileira de Vôlei, chegou a enfrentar Padilha em eleições pela presidência da entidade, sem sucesso. "O major Padilha era um apaixonado pelo esporte olímpico e deixa seu nome marcado na história do esporte brasileiro", afirmou Nuzman.
Como atleta, Padilha foi quinto colocado nos 400 m com barreira, nos Jogos Olímpicos de Berlim-36, com o tempo de 54s.



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