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Só garrafão não
afunda durante
a má campanha
DA REPORTAGEM LOCAL
Da má campanha do Pré-Olímpico ficou apenas uma
boa impressão: o Brasil tem talento dentro do garrafão.
Até ontem, a uma partida do
fim da fase de classificação,
brasileiros lideravam só dois
fundamentos: rebotes (Nenê,
com 9,1 por jogo) e tocos (Anderson Varejão, com 2,1).
Os pivôs se destacaram até
mesmo em fundamentos teoricamente dominados por armadores e alas: Anderson teve a
segunda melhor média de assistências da seleção (décimo
no geral, com 3,3, ante 3,4 de
Valtinho) e a melhor de roubos
de bola, empatado com Marcelinho (sétimo, com 1,5).
Anderson, aliás, foi o destaque estatístico da equipe em
San Juan: era também "top
ten" da competição em pontos
(oitavo, com 13,1 por jogo) e rebotes (sétimo, com 5,6).
Na comparação entre os seis
atletas que mais atuaram, o trio
de gigantes (Anderson, Nenê e
Tiago Splitter) marcou mais
pontos do que o do perímetro
(Valtinho, Marcelinho e Guilherme): 35,3 a 26,1.
Nos rebotes, ponto fraco do
time na gestão Hélio Rubens,
pelo menos a seleção evoluiu.
Capturou 36,5 por jogo, contra
35,3 dos adversários.
Ontem, na despedida, Nenê
foi o cestinha, com 26 pontos.
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