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São Paulo, sexta-feira, 29 de agosto de 2003

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Só garrafão não afunda durante a má campanha

DA REPORTAGEM LOCAL

Da má campanha do Pré-Olímpico ficou apenas uma boa impressão: o Brasil tem talento dentro do garrafão.
Até ontem, a uma partida do fim da fase de classificação, brasileiros lideravam só dois fundamentos: rebotes (Nenê, com 9,1 por jogo) e tocos (Anderson Varejão, com 2,1).
Os pivôs se destacaram até mesmo em fundamentos teoricamente dominados por armadores e alas: Anderson teve a segunda melhor média de assistências da seleção (décimo no geral, com 3,3, ante 3,4 de Valtinho) e a melhor de roubos de bola, empatado com Marcelinho (sétimo, com 1,5).
Anderson, aliás, foi o destaque estatístico da equipe em San Juan: era também "top ten" da competição em pontos (oitavo, com 13,1 por jogo) e rebotes (sétimo, com 5,6).
Na comparação entre os seis atletas que mais atuaram, o trio de gigantes (Anderson, Nenê e Tiago Splitter) marcou mais pontos do que o do perímetro (Valtinho, Marcelinho e Guilherme): 35,3 a 26,1.
Nos rebotes, ponto fraco do time na gestão Hélio Rubens, pelo menos a seleção evoluiu. Capturou 36,5 por jogo, contra 35,3 dos adversários.
Ontem, na despedida, Nenê foi o cestinha, com 26 pontos.


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