DO ENVIADO A ATENAS

Sempre que está em uma competição, Birgit Fischer carrega consigo fotos de suas duas filhas adolescentes, Ole e Ulla. Segundo ela, isso a faz se lembrar da prioridade em sua vida: a família, e não títulos.
Por causa da família, ela já se "aposentou" algumas vezes -mas, depois, sempre voltou a competir. Em 1986, quando ficou grávida pela primeira vez, em 1989, quando teve a segunda filha, e em 1993, quando achou que dedicava tempo demais ao esporte. Só após 2000, quando achou que perdia o poder de competição, resolveu se retirar por motivações esportivas, além das pessoais.
Os recessos mais longos duraram três anos (89-92 e 2001-2004). "Após ter minha segunda filha, fiquei um bom período sem fazer absolutamente nada. Nem as outras atletas se lembravam de mim", disse.
Nos Jogos de 88 e 92, usou seu então sobrenome de casada: Fischer-Schmidt. Após se divorciar de Joerg Schmidt, retomou o nome de solteira.
Quando adolescente, a atleta tentou praticar judô e natação. Mas, como seus pais eram canoístas amadores, resolveu tentar a modalidade. "Até hoje, são eles que me dão a força de que preciso." Obteve seu primeiro título mundial aos 17 anos. Se parar de vez, Fischer, formada em educação física, quer seguir a carreira de treinadora ou professora. (MD)

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