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Treinador acha
confronto com
EUA "mais igual"
DO ENVIADO A SYDNEY
Na decisão da medalha de
bronze, a seleção brasileira
enfrentará aquela que é a
maior surpresa dos Jogos.
Antes do evento, seria uma
temeridade apostar que a
equipe que terminou em 13º
lugar no Mundial do Japão,
em 98, e em nono na Copa
do Mundo-99 poderia derrotar a China, vice-campeã
olímpica, e a Croácia e tomar
do Brasil o único set até a
partida de ontem.
Os EUA são essa seleção.
Na semifinal de anteontem,
a Rússia precisou de cinco
sets para derrotar as norte-americanas (25/15, 23/25,
25/15, 26/28 e 15/8).
"Jogar o terceiro lugar com
os EUA seria mais igual", comentava o técnico Bernardinho, na coletiva de imprensa, enquanto o rival estava
sendo decidido. "A Rússia
seria um rival mais forte. Pela tradição, pelo bloqueio e
pelos resultados que vem alcançado (no Grand Prix,
quando ficaram em segundo, atrás de Cuba, as russas
venceram a seleção brasileiras em três oportunidades)."
Bernardinho planejava
treinar com a equipe ainda
ontem. "Só que, antes, preciso saber quem não está no
estaleiro. Tem muita gente
sentindo algum problema",
disse, referindo-se a seu
mais recente transtorno,
com a líbero Ricarda, que
não treinara na véspera da
semifinal por conta de um
problema intestinal.
"Se o que nos resta agora é
lutar pelo bronze, vamos jogar pelo bronze. O que me
preocupa é o estado de jogadoras mais jovens, como a
Érika (20 anos), fazê-la entender o quanto é importante seguir lutando."
Bernardinho manteve a
postura de não procurar
apoio psicológico para sua
equipe.
(JAD)
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