São Paulo, sexta-feira, 29 de setembro de 2000

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Treinador acha confronto com EUA "mais igual"

DO ENVIADO A SYDNEY

Na decisão da medalha de bronze, a seleção brasileira enfrentará aquela que é a maior surpresa dos Jogos.
Antes do evento, seria uma temeridade apostar que a equipe que terminou em 13º lugar no Mundial do Japão, em 98, e em nono na Copa do Mundo-99 poderia derrotar a China, vice-campeã olímpica, e a Croácia e tomar do Brasil o único set até a partida de ontem.
Os EUA são essa seleção. Na semifinal de anteontem, a Rússia precisou de cinco sets para derrotar as norte-americanas (25/15, 23/25, 25/15, 26/28 e 15/8).
"Jogar o terceiro lugar com os EUA seria mais igual", comentava o técnico Bernardinho, na coletiva de imprensa, enquanto o rival estava sendo decidido. "A Rússia seria um rival mais forte. Pela tradição, pelo bloqueio e pelos resultados que vem alcançado (no Grand Prix, quando ficaram em segundo, atrás de Cuba, as russas venceram a seleção brasileiras em três oportunidades)."
Bernardinho planejava treinar com a equipe ainda ontem. "Só que, antes, preciso saber quem não está no estaleiro. Tem muita gente sentindo algum problema", disse, referindo-se a seu mais recente transtorno, com a líbero Ricarda, que não treinara na véspera da semifinal por conta de um problema intestinal.
"Se o que nos resta agora é lutar pelo bronze, vamos jogar pelo bronze. O que me preocupa é o estado de jogadoras mais jovens, como a Érika (20 anos), fazê-la entender o quanto é importante seguir lutando."
Bernardinho manteve a postura de não procurar apoio psicológico para sua equipe. (JAD)

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