DA SUCURSAL DO RIO

A Folha tentou falar desde anteontem nove vezes com o advogado Sergio Chermont de Britto no seu escritório, em sua casa e no telefone celular. Não conseguiu.
Sua secretária disse ontem que o advogado, residente no Rio, estava em São Paulo, mas que não o localizou. O celular de Chermont de Britto, disse ela, ficou no Rio, sendo impossível entrar em contato com ele.
O advogado Nélio Machado, um dos representantes de Pelé no confronto jurídico com Hélio Viana, foi procurado três vezes. Uma secretária disse que ele havia viajado do Rio para Brasília. De acordo com a funcionária, Machado recebeu o recado da Folha. Até as 19h não ligou de volta.
Pelé está viajando, com compromissos no Reino Unido, na Coréia do Sul e em Cingapura. O jornal tentou ouvir sócios e assessores seus na Pelé Pro, nova empresa do ex-ministro em São Paulo. Dois recados não foram respondidos.
O empresário Hélio Viana afirmou, sobre o memorando enviado a ele e Pelé em 1996: ""Eu me recordo do documento. Eu e Pelé o solicitamos para conhecer o risco jurídico [das atitudes a tomar em relação ao projeto "Move the World""".
Viana criticou os advogados de Roberto Seabra por anexar a um processo trabalhista um documento enviado por um advogado da PS&M Ltda. a um defensor de Seabra.
""Não acho ético por parte dos advogados de Roberto Seabra juntar ao processo um comunicado dessa natureza", disse.
Seabra afirmou que só se pronuncia nos autos do processo em que pede da PS&M Ltda., empresa na qual trabalhou, pagamentos que pensa lhe serem devidos. (MM E SR)

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