São Paulo, domingo, 29 de novembro de 2009

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entrevista

Diego Tardelli troca fama ruim por gols

DA REPORTAGEM LOCAL

Rotulado de "bad boy" ao surgir no São Paulo, em 2003, Diego Tardelli, 24, levou seis anos para se livrar desse estigma e ser lembrado apenas pelos gols. Chegou à seleção principal neste ano e briga pela artilharia do Brasileiro com Adriano.0 (RC)

 

FOLHA - Você se tornou um atleta mais calmo do que era antes?
DIEGO TARDELLI - Tem uma hora que você precisa tomar certas atitudes porque vê os anos passando, jogador saindo do país, sendo valorizado. Mudei minha atitude.

FOLHA - Mas quando se deu essa virada na sua carreira?
TARDELLI - Quando quebrei meu braço, no ano passado. Foi a lesão mais séria que tive até hoje. Quis dar a volta por cima, tracei metas. Falei que seria artilheiro do Campeonato Mineiro e fui, que iria me valorizar neste ano e cheguei até a seleção.

FOLHA - Como foi conviver com a fama de "bad boy"?
TARDELLI - Foi coisa de moleque. Talvez ainda não fosse o momento para mim, não estava preparado. E hoje estou mais maduro, tranquilo.

FOLHA - Você tomou oito amarelos no Brasileiro. Costuma fazer um controle disso?
TARDELLI - No esquema que o Celso [Roth, técnico do Atlético-MG] monta, preciso voltar para marcar. É um número baixo de cartões, mas para um atacante seria melhor não tomar nenhum.

FOLHA - E seleção? Acha que tem chances de estar na Copa?
TARDELLI - Estou preparado para ir e para não ir. Se eu não for no ano que vem, tenho certeza que em 2014 estarei mais preparado ainda.


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