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Câmara discute data de depoimento
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A CPI da CBF/Nike, aberta na
Câmara, vai marcar nos próximos
dias a data do depoimento de
Eduardo José Farah, presidente
da Federação Paulista de Futebol.
O requerimento que prevê o depoimento de Farah foi aprovado
no ano passado, mas o dia em que
ele deve ser ouvido não chegou a
ser escolhido por falta de data disponível no calendário da CPI.
"Vamos ver para quando marcamos o depoimento", diz Aldo
Rebelo, presidente da CPI.
Ele quer esclarecimentos de Farah sobre um cheque e uma promissória referentes à transferência do meia Piekarski para o Bastia, da França, emitidos em nome
de Farah em 1998.
O registro da operação em contrato cambial, dando entrada do
dinheiro no país, só foi feito no final do ano passado, depois da instauração das CPIs da Câmara e do
Senado, que planejavam quebrar
o sigilo bancário das federações.
"Vamos examinar todas as contas da federação", diz o deputado
Sílvio Torres (PSDB-SP), relator
da CPI da CBF/Nike.
Segundo ele, parte do material
referente à quebra dos sigilos bancário e fiscal da federação paulista
já está com a CPI.
Os deputados da comissão, diz
Torres, vão analisar o material para ver se já há informações suficientes para servir de base para
um depoimento de Farah.
A CPI da CBF/Nike retoma
amanhã os depoimentos. Será novamente ouvido o deputado Eurico Miranda (PPB-RJ), presidente
do Vasco e um dos vice-presidentes da comissão.
O dirigente vai falar sobre um
cheque do Vasco de US$ 110 mil
que admitiu ter trocado no mercado paralelo e, mais uma vez, sobre o incidente registrado no dia
30 de dezembro, durante o jogo
entre o Vasco e o São Caetano pela final da Copa João Havelange,
que deixou 210 pessoas feridas.
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