São Paulo, terça-feira, 30 de janeiro de 2001

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Relações da FPF com a Lusa vão ser investigadas

DO PAINEL FC

Um dos times mais ajudados por Farah e que deve virar alvo das atenções das CPIs é a Lusa.
Em 1997, a FPF foi a responsável pela transferência do atacante Paulinho McLaren para o Canindé. Além do passe, a entidade dava R$ 25 mil por mês ao jogador.
A partir daí, teria começado a ajudar o clube a pagar parte do salário de seu elenco -teria sido assim com o atacante Evair e com o técnico Zagallo.
A Lusa, apesar de ter sido acusada de irregularidades na transação de jogadores para o exterior e de ter proposto suborno a atletas rivais no Paulista e na Copa do Brasil, estava fora das investigações. A quebra dos sigilos bancário e fiscal do clube e de seus dirigentes não havia sido pedida.
Além da Lusa, a Portuguesa Santista terá de dar explicações sobre o caso Nildo, em 1998.
Naquele ano, a FPF anunciou que tinha comprado o passe do jogador.
Toninho Silva, que o empresariava na época, disse que não era verdade -não teria havido dinheiro da federação para o atleta se transferir para a Santista.
Mais tarde, o clube explicou que, para abater uma dívida com a entidade, o atleta foi usado como forma de pagamento.
O jogador e seu empresário, no entanto, disseram que em nenhum momento foram comunicados por Farah da transação.
De lá para cá, teria virado praxe usar jogadores nas negociações financeiras com a entidade de Farah. (JCA)


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