São Paulo, quarta-feira, 30 de janeiro de 2002

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PAINEL FC

Versões
Nike e CBF continuam batendo cabeça. Enquanto Ricardo Teixeira assegura que o contrato entre as duas, incluindo redução de 25% no pagamento, já foi alterado, a multinacional nega. Diz que a negociação continua.

Museu
Tido em outras épocas como referência de estádio brasileiro bem estruturado, o Serra Dourada mostra outra realidade. Mal conservado, com fios expostos e alagamento nos túneis, instalações de imprensa defasadas e aspecto de velho, mais parece um elefante branco.

Pelas beiradas
Muitos não entendem como Edílson, ex-desafeto de Scolari, caiu de repente nas graças do técnico. Uma das respostas pode estar em Murtosa, o auxiliar e fiel escudeiro do treinador da seleção. Após o treino da manhã em Goiânia, Edílson e Murtosa batiam bola às gargalhadas, como dois velhos amigos.

Acauã
Só uma pessoa na seleção parece não ligar para o forte calor de Goiânia: o coronel Castelo Branco, chefe da segurança. Famoso por desfilar diferentes cachecóis em qualquer lugar mais frio que a seleção vá, o militar cearense veste terno sob a escaldante temperatura dos treinos do Brasil na capital goiana, sempre acima dos 30 graus.

Troca de disco
O compositor Iomar João Paulo é um dos raros goianos que não falam de Romário. Ontem, com o violão de lado, ele fazia plantão no hotel da seleção para mostrar o seu "Frevo do Felipão", em que exalta Scolari, Luizão, Edílson e Kaká. "O Romário é um divã para o brasileiro", filosofava.


Ninjas
Sapporo vai usar artes marciais no combate aos hooligans. A cidade está se preparando para receber os torcedores da Inglaterra, que jogará na cidade contra a Argentina, no jogo mais esperado da primeira fase da Copa. Os policiais estão sendo treinados em judô e kendô, arte marcial que faz uso de espada.

Fritura
No São Paulo, a cada dia que passa, Rogério consegue queimar Belletti um pouco mais. Agora o goleiro convenceu Nelsinho que, sempre que é convocado para a seleção, o lateral tira a canela das divididas quando defende o time do Morumbi.

Em mesas separadas
Desde o ano passado as relações entre Rogério e Belletti são as piores possíveis. O primeiro ficou irado com as declarações do segundo, que considerou seu posicionamento infeliz quando o goleiro discutiu com a diretoria são-paulina.

Regalias
No treino de ontem do São Paulo, não faltaram torcedores à saída do campo para pressionar os jogadores. Disseram ser dirigentes de torcida organizada e que, justamente por isso, teriam tido a entrada liberada no CT.

Questão de estética
Roque Citadini diz que as relações de sua família com o Elo, time de Capão Bonito, são sentimentais. E afirma que não mantém vínculos com a equipe do interior de SP, até porque ""ela tem um verdinho na camisa".

Balão de ensaio?
O Corinthians nega ter tentado contratar o meia Alex, que foi para o Palmeiras. Diz que não passou de jogada do rival para convencer os conselheiros que eram contra a negociação a aceitá-la rapidamente, diante do possível interesse corintiano.

À espera
Em ano de Copa, Denílson, do Betis, da Espanha, quer se manter em evidência no Brasil. Contratou a Interactus, agência de marketing esportivo, para trabalhar sua imagem no país.

Impasse
Encerrado no final do ano, o contrato da Ulbra com a equipe de atletismo de Presidente Prudente pode não ser renovado. O técnico Jayme Netto quer continuar treinando no interior paulista, mas a Ulbra insiste em ter os atletas em Canoas (RS).

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do zagueiro Rogério Pinheiro, da Lusa, sobre o fato de o Bangu, que ganhou do time do Canindé por 3 a 0, estar participando do Rio-SP:
- Não sei qual o critério. Antes de convidá-lo, deveriam ver as condições do campo que eles oferecem. Era um buraco só.

CONTRA-ATAQUE

"Ansiosidade" da estréia

Contando com um dos melhores elencos do país, a Unit/Uberlândia é considerada uma das favoritas ao título do Nacional masculino de basquete. O time do ala Márcio, porém, havia disputado só o Mineiro e alguns torneios amistosos na Europa antes de estrear no Brasileiro.
Seu primeiro jogo no torneio, domingo, foi contra o enfraquecido Fluminense, que perdeu, às vésperas do início da competição, Demétrius e Gema, insatisfeitos com o atraso de salários.
Mesmo jogando em casa, a Unit sentiu a falta de ritmo de jogo. Apática, a equipe deixava Marcelinho, principal atleta do time rival, arremessar com facilidade. Ao final do primeiro tempo, vencido pelo Fluminense por 53 a 46, o repórter da Bandeirantes, que transmitia o jogo, perguntou a Márcio qual a razão do fraco desempenho do time.
- Estamos com muita "ansiosidade". Mas vamos melhorar no segundo tempo, disse o ala, que acabaria a partida como o cestinha, com 28 pontos.
Na etapa final, porém, a Unit continuou com "ansiosidade", e o Fluminense venceu (89 a 84).



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