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São Paulo, quinta-feira, 30 de janeiro de 2003

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Dodô some, e time cogita rescisão

DA REPORTAGEM LOCAL

As ausências nos treinos de ontem e anteontem de Dodô, irritado por ficar na reserva, devem forçar a diretoria do Palmeiras a rescindir o contrato com o atleta.
"Esse caso está nas mãos do Mustafá [Contursi, presidente do clube]", limitou-se a falar o diretor de futebol, Sebastião Lapolla.
Por seu lado, o jogador, que tem contrato até junho, exige que a diretoria palmeirense se reúna com seu empresário e acerte uma extensão de contrato até dezembro em razão de o Campeonato Brasileiro, que começa em março, estar programado para oito meses, e o jogador quer ter segurança que vai disputá-lo por inteiro.
Já o Palmeiras enfrenta seu primeiro problema disciplinar da gestão de Jair Picerni e tem no ataque uma inflação de jogadores. Além de Dodô, há Muñoz, Leandro, Thiago Gentil, Carlos Castro, Vágner e Edmílson.
"Estamos em início de trabalho e não é hora de vaidades", sentenciou o técnico palmeirense.
Picerni privilegiou Dodô na pré-temporada e fez várias elogios a ele ("Sua técnica é rara").
Mas o atacante não correspondeu na estréia do Paulista, no domingo, e saiu vaiado. Leandro, seu substituto, marcou o segundo gol sobre o Mogi Mirim e ganhou a vaga de titular. Isso irritou Dodô, que jogou no chão o colete de reserva no treino de anteontem.
Dodô é detentor de um dos salários mais altos do time -cerca de R$ 70 mil mensais- e sua saída aliviaria a folha de pagamento.


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