São Paulo, quinta-feira, 30 de maio de 2002

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MEMÓRIA

Desde 78, Brasil prioriza formação com dois volantes

DOS ENVIADOS A ULSAN

Há 28 anos, ou seis Copas do Mundo, o Brasil não disputa o torneio mais importante do futebol do início ao fim com apenas um volante defensivo.
Desde 1974, quando o time de Zagallo naufragou diante do carrossel da Holanda, o Brasil não experimenta um meio-campo com apenas um jogador estritamente de marcação -naquele ano, Piazza e depois Carpegiani fizeram a função.
No Mundial seguinte, na Argentina, sob o comando de Cláudio Coutinho, o Brasil já jogou com dois volantes, Batista e Toninho Cerezo, e ficou em quarto lugar, após perder a vaga na final para a seleção anfitriã.
Os ofensivos times de Telê Santana, que caíram na segunda fase em 1982 e nas quartas-de-final em 1986, atuaram com Cerezo e Falcão, na Espanha, e com Elzo e Alemão, no México.
Na Itália-90, o Brasil fracassou com o 3-5-2 de Sebastião Lazaroni. Dunga iniciou sua era na seleção ao lado de Alemão.
Já os tetracampeões de 1994, comandados por Carlos Alberto Parreira, formaram o meio-de-campo defensivo com o capitão Dunga e Mauro Silva.
De novo com Zagallo, na França, os vice-campeões mundiais tinham novamente Dunga e César Sampaio como brucutus, protegendo a defesa.
Desde 1982, o Brasil atuou com um volante em só duas partidas de Mundiais. Uma naquele mesmo ano e outra em 1998.
Não é certo, no entanto, que Luiz Felipe Scolari vá alterar em 2002 a escrita que se iniciou em 1978. O técnico já avisou que mudará a seleção dependendo do adversário -ou do resultado na estréia. (FV, FM, JAB e SR)



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