DOS ENVIADOS A ULSAN

A Casa da Brahma foi o grande gol do marketing esportivo na Copa de 1994. Simplesmente porque a marca não era patrocinadora oficial dos jogos na TV, mas acabou aparecendo tanto -ou até mais- que os outros cotistas.
Antes mesmo de a bola rolar no Mundial, a Brahma comprou painéis em estádios de amistosos da seleção, o que obrigou a TV a editar as transmissões. A empresa também criou a comemoração "número um", em que os jogadores, ao marcar um gol, esticavam o indicador em referência à principal marca da cervejaria.
Mas o grande sucesso da empreitada foi o "hospitality center" montado pela marca, que na época ainda não era AmBev, empresa nascida da fusão entre Brahma e Antarctica.
Na França, a Casa da Brahma foi reeditada perto do local onde o Brasil estava concentrado.
Para esta Copa, a aproximação da AmBev com a CBF se consumou, e a união foi registrada. As duas partes fecharam um contrato milionário. Ironicamente, na Copa em que pagou milhões pelo direito de patrocinar a CBF, a AmBev não vai editar a Casa da Brahma.



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