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MEMÓRIA
Seleção ganhou quatro Mundiais com "nanicos"
DA REPORTAGEM LOCAL
Hoje dominada por atletas
grandalhões, a posição de goleiro na seleção brasileira tem
uma larga tradição de jogadores considerados "nanicos".
Nas quatro primeiras Copas
conquistadas pelo país, o titular da meta tinha uma altura
bem distante do padrão atual.
Em 1958, na Suécia, e 1962, no
Chile, Gilmar foi o goleiro brasileiro. Em algumas competições, o ex-jogador de Corinthians e Santos aparecia com
1,80 m. Em outras, com 1,81 m.
Na conquista do tricampeonato, no México, em 1970, o
Brasil tinha no gol Félix, outro
que ficava bastante longe do
1,88 m, a estatura média dos titulares do Campeonato Brasileiro disputado atualmente.
Depois, na campanha do tetracampeonato, em 1994, brilhou Taffarel, que, apesar de ter
"apenas" 1,81 m, foi para a Europa. Lá, brilhou especialmente no futebol turco, em que
conquistou a Copa da Uefa defendendo o Galatasaray.
Mais um goleiro que fez longa carreira na seleção mesmo
com baixa estatura foi Emerson Leão, titular nas Copas de
1974 e 1978 e reserva nas de
1970 e 1986. O atual treinador
santista era outro que tinha dados conflitantes -sua altura
variava de 1,79 m a 1,80 m.
Foi a partir do Mundial de
1998, na França, que o perfil do
goleiro brasileiro mudou.
Na reserva de Taffarel naquela competição estavam Dida e
Carlos Germano, de 1,92 m e
que hoje defende o Paysandu.
Na Copa de 2002, além de Dida e Marcos, estava o são-paulino Rogério, de 1,88 m.(PC)
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