São Paulo, domingo, 30 de junho de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

MEMÓRIA

Atacantes tentam quebrar jejum em partidas decisivas

DOS ENVIADOS A YOKOHAMA

O tão produtivo ataque da seleção brasileira de Luiz Felipe Scolari terá um desafio pela frente contra a Alemanha. Nas últimas duas finais de Copas do Mundo que disputou, em 1994, contra a Itália, e em 1998, contra a França, o Brasil não conseguiu marcar gols.
Assim, a derradeira oportunidade em que o país comemorou um gol numa decisão aconteceu em 1970, quando o lateral-direito Carlos Alberto Torres anotou, com um chute cruzado, o quarto gol da vitória sobre os italianos.
Sem contar os instantes finais da decisão que deu o tricampeonato para o time de Pelé e Tostão, a seleção brasileira acumula 210 minutos sem balançar as redes no momento mais importante do futebol de todo o planeta, já que em 1994 também não foi capaz de fazer isso na prorrogação.
Naquela ocasião, o título só foi conquistado na disputa de pênaltis, após um empate sem a abertura do placar.
A seca atual difere muito do que aconteceu com o time da camisa amarela nas Copas mais remotas. Nas três primeiras conquistas, o Brasil aniquilou seus adversários com 12 gols -cinco contra a Suécia, em 1958, três contra a Tchecoslováquia, em 1962, e quatro contra a Itália, em 1970.
Além de não marcar, o Brasil também fracassou na defesa em 1998, quando levou três gols da França, dois deles feitos por Zidane de cabeça.
Com os tetracampeões como protagonistas, a final da Copa passou a ter poucas emoções. Nas últimas três edições, o jogo decisivo teve apenas quatro gols, número que antes era alcançado, até com certa facilidade, em apenas uma final.
Em Yokohama, do outro lado estará uma seleção que nunca teve o sabor amargo de não marcar nas vezes em que disputou uma decisão de Mundial. Mesmo nas três finais em que foi batida, a Alemanha anotou, pelo menos, uma vez. (FV, FM, JAB, PC E SR)


Texto Anterior: Frases
Próximo Texto: Tremor de terra assusta jogadores
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.