São Paulo, Sexta-feira, 30 de Julho de 1999
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Luxemburgo se preocupa com defesa contra a Nova Zelândia

do enviado a Guadalajara

Não será nenhuma surpresa se, no jogo de hoje à noite contra a inexpressiva Nova Zelândia, o último do Brasil pela primeira fase da Copa das Confederações, a seleção priorizar a marcação, em detrimento da ofensividade.
De acordo com o técnico Wanderley Luxemburgo, as maiores dificuldades de seu time na fraca atuação de anteontem contra os EUA surgiram exatamente quando os jogadores tentaram atacar.
No primeiro tempo, com uma marcação reforçada, o Brasil fez o gol que garantiu a vitória.
Na segunda etapa, com um sistema tático mais ofensivo e jogadores mais habilidosos, a seleção chegou a ser dominada, e o goleiro Dida evitou o empate, ao defender um pênalti, cobrado por Moore, aos 27min.
"No meu entender, a melhor apresentação do Brasil contra os EUA foi no primeiro tempo, com uma equipe sólida no meio-campo. No segundo tempo, quando deixamos o time mais leve, mais solto e ofensivo, com qualidade de jogar futebol, o Brasil ficou mais vulnerável, e os EUA tiveram possibilidade até de dominar o jogo", defendeu Luxemburgo.
"O Brasil ganhou fama por sua ofensividade e técnica. Se isso não surtiu efeito contra os EUA, o que mudou, o futebol brasileiro ou a sua filosofia?", perguntou a Folha ao técnico, que desconversou.
"Nem uma coisa nem outra. É só você pegar minha carreira como técnico para ver que minha filosofia não mudou nunca", disse.
Basta um empate hoje para que a seleção brasileira termine em primeiro lugar no Grupo B sem depender do resultado da preliminar entre Alemanha e EUA.
Caso isso ocorra, a seleção pega na semifinal o segundo do Grupo A, que ainda está indefinido. (FV) NA TV - Bandeirantes e Globo, ao vivo, às 22h30


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