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Luxemburgo se preocupa com
defesa contra a Nova Zelândia
do enviado a Guadalajara
Não será nenhuma surpresa se,
no jogo de hoje à noite contra a
inexpressiva Nova Zelândia, o último do Brasil pela primeira fase
da Copa das Confederações, a seleção priorizar a marcação, em
detrimento da ofensividade.
De acordo com o técnico Wanderley Luxemburgo, as maiores
dificuldades de seu time na fraca
atuação de anteontem contra os
EUA surgiram exatamente quando os jogadores tentaram atacar.
No primeiro tempo, com uma
marcação reforçada, o Brasil fez o
gol que garantiu a vitória.
Na segunda etapa, com um sistema tático mais ofensivo e jogadores mais habilidosos, a seleção
chegou a ser dominada, e o goleiro Dida evitou o empate, ao defender um pênalti, cobrado por
Moore, aos 27min.
"No meu entender, a melhor
apresentação do Brasil contra os
EUA foi no primeiro tempo, com
uma equipe sólida no meio-campo. No segundo tempo, quando
deixamos o time mais leve, mais
solto e ofensivo, com qualidade
de jogar futebol, o Brasil ficou
mais vulnerável, e os EUA tiveram possibilidade até de dominar
o jogo", defendeu Luxemburgo.
"O Brasil ganhou fama por sua
ofensividade e técnica. Se isso não
surtiu efeito contra os EUA, o que
mudou, o futebol brasileiro ou a
sua filosofia?", perguntou a Folha
ao técnico, que desconversou.
"Nem uma coisa nem outra. É
só você pegar minha carreira como técnico para ver que minha filosofia não mudou nunca", disse.
Basta um empate hoje para que
a seleção brasileira termine em
primeiro lugar no Grupo B sem
depender do resultado da preliminar entre Alemanha e EUA.
Caso isso ocorra, a seleção pega
na semifinal o segundo do Grupo
A, que ainda está indefinido.
(FV)
NA TV - Bandeirantes e
Globo, ao vivo, às 22h30
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