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Torcida local
é fanática
pela seleção
do enviado a Guadalajara
Se prefeitura e empresários de Guadalajara descuidaram da memória relativa
ao tricampeonato brasileiro
de 1970, o mesmo não se pode dizer de sua população.
Fanatismo é a melhor palavra para traduzir o sentimento dos "tapatíos" -como são chamados os habitantes da cidade- em relação à seleção.
Nem o fato de o Brasil ter
ido ao México sem suas
principais estrelas conseguiu mudar essa realidade.
Nos dois jogos que a seleção
fez no estádio Jalisco (contra
Alemanha e EUA), praticamente todos torciam calorosamente para a seleção.
O atacante Ronaldinho e o
goleiro Dida, pouco festejados no Brasil, têm na cidade
tratamento de estrelas.
Entre os vendedores, os
únicos artigos (camisas, bonés, apitos etc.) alusivos ao
torneio que têm saída são os
que lembram o Brasil.
"Tenho minhas dúvidas
sobre para quem torceríamos aqui na cidade num jogo entre Brasil e México",
admitiu o estudante Javier
Marquez, vestido dos pés à
cabeça de verde e amarelo
na partida contra os EUA.
Nesse jogo, ficou claro o
carinho dos torcedores, já
que os EUA são hostilizados
pela população local.
O hino nacional dos norte-americanos foi vaiado do
início ao fim pelos torcedores, que gritavam "México"
e "Brasil", agitando bandeiras dos dois países.
(FV)
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