São Paulo, Sexta-feira, 30 de Julho de 1999
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Torcida local é fanática pela seleção

do enviado a Guadalajara

Se prefeitura e empresários de Guadalajara descuidaram da memória relativa ao tricampeonato brasileiro de 1970, o mesmo não se pode dizer de sua população.
Fanatismo é a melhor palavra para traduzir o sentimento dos "tapatíos" -como são chamados os habitantes da cidade- em relação à seleção.
Nem o fato de o Brasil ter ido ao México sem suas principais estrelas conseguiu mudar essa realidade. Nos dois jogos que a seleção fez no estádio Jalisco (contra Alemanha e EUA), praticamente todos torciam calorosamente para a seleção.
O atacante Ronaldinho e o goleiro Dida, pouco festejados no Brasil, têm na cidade tratamento de estrelas.
Entre os vendedores, os únicos artigos (camisas, bonés, apitos etc.) alusivos ao torneio que têm saída são os que lembram o Brasil.
"Tenho minhas dúvidas sobre para quem torceríamos aqui na cidade num jogo entre Brasil e México", admitiu o estudante Javier Marquez, vestido dos pés à cabeça de verde e amarelo na partida contra os EUA.
Nesse jogo, ficou claro o carinho dos torcedores, já que os EUA são hostilizados pela população local.
O hino nacional dos norte-americanos foi vaiado do início ao fim pelos torcedores, que gritavam "México" e "Brasil", agitando bandeiras dos dois países. (FV)


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