DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

O Santos vai ingressar no período de efervescência política que antecederá a sucessão do presidente Marcelo Teixeira.
O processo será desencadeado na terça, quando os conselheiros conhecerão parte da reforma do estatuto. Oficialmente, o projeto tem por finalidade adaptar o clube às novas leis.
Mas a oposição a Marcelo Teixeira antevê a possibilidade de um "golpe" para manter na diretoria o grupo da situação.
A Associação Resgate Santista informou ter promovido 1.600 novas afiliações de sócios para ganhar a eleição deste ano. Pelo estatuto atual, votam os associados com mais de um ano de clube. Se o novo estatuto ampliar esse prazo, uma parcela dos sócios não votaria.
O presidente da Resgate, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, afirmou que também circula entre conselheiros a possibilidade de ocorrência da exigência de pelo menos seis anos como conselheiro para que alguém pudesse assumir a presidência.
"Há um cenário armado para o golpe", disse Fernando Silva, candidato derrotado por Teixeira na última eleição.
O presidente Marcelo Teixeira disse estar "preocupado" com a eleição, mas nega articulações de bastidores. Ele diz preferir evitar a disputa e quer propor uma aliança com a oposição. (FS)

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