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OS PERSONAGENS
Sobreviventes de 92 colocam medalha no peito sem jogar
DOS ENVIADOS A ATENAS
Os dois únicos atletas da seleção de 2004 que integraram o
time campeão olímpico em 92
nem precisaram suar a camisa
ontem para ganhar a medalha.
Giovane, 33, e Maurício, 36,
não foram colocados em quadra pelo técnico Bernardinho
no confronto com a Itália. Em
Barcelona, ambos atuaram na
decisão, contra a Holanda.
"Tivemos uma função muito
importante nos bastidores em
Atenas. Conversamos com os
jogadores e passamos nossas
experiências", disse Giovane.
Diferentemente do Mundial
de 2002, quando escreveu o
poema "Diamante de 12 Pontas" às vésperas da conquista
do título, ele não se arriscou
em nenhuma manifestação artística na Grécia. Mas estimulou os jogadores a escrever palavras de incentivo na lousa do
vestiário antes de cada duelo e,
especificamente ontem, liderou um ritual de palmas ritmadas antes e durante o jogo.
A vitória sobre a Itália também marcou o fim da trajetória dos dois na seleção. "Ser bicampeão olímpico é para poucos, e eu sou um deles. Não
existe momento melhor para
me despedir e dizer adeus ao
time", disse Maurício.
"Só não vou ser tri porque
não tem jeito, senão eu tentaria. A gente é velhinho, não dá
mais para jogar, não. A molecada está voando. Agora é curtir isso pelo resto da vida", sentenciou Giovane.
(LC, ALF E GR)
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