Na avaliação de colaboradores de Ricardo Teixeira, os inspetores da Fifa aprovarão praticamente tudo nas cinco cidades vistoriadas. O importante é notarem boa vontade dos governantes com a Copa de 2014. Não podem reclamar, pois foram recebidos até pelo presidente Lula. Aliados da CBF comentam também que o grupo não tem cacife para peitar Teixeira. Nenhum dos cinco integra o Comitê Executivo, como o brasileiro. Walter Gagg, inspetor de segurança, é o único nome do grupo considerado de peso na Fifa.

Outra praia. Jaime Yarza, secretário-geral do grupo que está no Brasil, fez carreira como cartola de futsal e beach soccer na Uefa e na Fifa.

Cochilo. Durante apresentação do vídeo sobre o projeto de São Paulo, no Palácio dos Bandeirantes, Yarza e Walter Gagg bocejavam, olhavam seus relógios e chegaram a fechar os olhos algumas vezes.

Boicote. Representantes dos clubes da capital foram convidados para o almoço oferecido pelo governo do Estado ao grupo da Fifa. Maneira de mostrar apoio à candidatura da cidade e do Morumbi. Só o Corinthians não foi.

Fora do ninho. O palmeirense Affonso della Monica errou de porta no Palácio dos Bandeirantes. Apareceu na área da imprensa. "Vim para o almoço", dizia. No clube, elogiou o pato com batatas e a salada de camarão.

Na real. José Carlos Lima, de um bar vizinho à estação do metrô Alto do Ipiranga, que seria visitada pelo pessoal da Fifa ontem, lamentou o grupo não estar lá anteontem à noite, quando ocorreu um assalto. A visita foi cancelada por falta de condições climáticas para que os inspetores chegassem de helicóptero.

Quanto? Os inspetores da Fifa perguntaram o orçamento para as obras do Morumbi. O São Paulo não soube dizer. Conversarão depois.

No cofre. O Bradesco concluiu ontem a operação de câmbio da venda de Willian e liberou o dinheiro para o Corinthians. São cerca de R$ 38 milhões. Com descontos para agentes, sobram R$ 30 mi.

Comemoração. Alberto Dualib diz a amigos que as negociações de Willian, Carlos Alberto e Marcelo Mattos, alinhavadas por ele, geraram R$ 51 milhões (valores brutos). E reduzem a dívida do clube, estimada em R$ 70 milhões.

Castigo. Cartolas do Santos temem punição da Fifa por assumirem, como Luxemburgo, interesse em Kleberson, em litígio com o Besiktas.

Pizza? Paulo Wanderley, da confederação de judô, diz que pode dar credenciais do Mundial aos presidentes de federações Francisco Neto (MA) e Eduardo Costa (CE), que brigaram com cubanos no Pan. Foram suspensos pelo COB até 2011, mas o STJD do judô alega que não é dele. É da União Pan-Americana.