UOL


São Paulo, terça-feira, 30 de setembro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

MEMÓRIA

Categoria avança lentamente ao longo da história

DA REPORTAGEM LOCAL

Os jogadores de futebol custaram a comemorar vitórias no futebol enquanto categoria.
Até a década de 30 boa parte dos atletas era amadora.
A chegada do profissionalismo melhorou a situação financeira dos praticantes, mas gerou problemas pela situação diferenciada dos trabalhadores da bola -encerram a carreira relativamente cedo e precisam dedicar muito tempo à profissão em concentrações e viagens. Até mesmo ídolos, como Garrincha, acabaram pobres.
Os dirigentes tradicionalmente nunca foram ""boleiros". O brasileiro João Havelange, presidente da Fifa por cerca de duas décadas, foi jogador de pólo aquático, por exemplo.
Os atletas quase sempre foram impedidos de buscar seus direitos na Justiça. Esses obedeciam quase sempre às regras e às determinações dos dirigentes de clubes e federações, organismos que pouco aceitavam ex-jogadores em seus quadros.
Os atletas eram ligados aos clubes em regime de quase escravidão, até mesmo na Europa, até o final do século passado, quando surgiu a chamada Lei Bosman. Pouco tempo depois, o Brasil viu a Lei Pelé como uma espécie de libertação dos atletas. (RBU)


Texto Anterior: Craques dos anos 80 e 90 tomam o controle da bola
Próximo Texto: Brasileiros seguem tendência
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.