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BEISEBOL
Time tenta repetir Mundial
Pré-Olímpico recebe Brasil com novo status
DA REPORTAGEM LOCAL
O Pré-Olímpico de beisebol começa hoje no Panamá com um
cenário conhecido: EUA e Cuba,
atuais campeão e vice olímpicos,
jogam como favoritos às duas vagas americanas em Atenas-2004.
Mas na lista das potenciais surpresas da competição figura um
novo nome. Após surpreender no
Mundial, na semana passada, o
Brasil aparece com novo status.
Como credenciais, carrega o
inédito sétimo lugar obtido em
Cuba, destaques individuais e,
principalmente, a atuação contra
os donos da casa -após estar
perdendo por 2 a 0, a seleção brasileira virou e dominou o jogo,
mas acabou derrotada por 4 a 3
nas quartas-de-final do Mundial.
"Agora as outras equipes estão
vendo o Brasil com outros olhos,
com muito mais atenção", afirmou Carlos Suguimoto, diretor
técnico da Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol.
Para o Pré-Olímpico, a comissão técnica manterá praticamente
todo o elenco que obteve o feito
inédito em Cuba -o país só havia
jogado um Mundial em 1972, por
convite, e terminou em 12º lugar.
A única alteração na equipe será
a saída de Estevão Sato, 27, filho
mais velho do técnico Mitsuyoshi
Sato. Ele voltará ao país por causa
de compromissos na faculdade.
Seu substituto será Américo Kobayashi, outro que joga no time
de Mogi das Cruzes.
A seleção brasileira também se
livrou de enfrentar um tradicional rival do continente. Como não
conseguiria contar com seus jogadores da MLB (liga norte-americana), a República Dominicana
desistiu do Pré-Olímpico.
No Pan, em casa, o time jogou
desfalcado, deu vexame e acabou
em sétimo. O Brasil foi o quinto.
No Panamá, a equipe brasileira
está no Grupo B, ao lado de Colômbia, EUA, Nicarágua e dos donos da casa, adversários da estréia, amanhã, às 23h. Os times jogam entre si na primeira fase, e os
quatro mais bem colocados dos
dois grupos vão aos mata-matas.
"A maioria das seleções irá para
o Panamá com elencos bem modificados, incluindo seus atletas
que jogam nas ligas profissionais", disse Jorge Otsuka, presidente da confederação brasileira.
"Falando francamente, nossa
classificação é muito difícil, mas
jogar o Mundial também era. Esse
resultado nos deu mais motivação. O Kléber, por exemplo, diz
que este já é o melhor ano da vida
dele", completou o dirigente.
Kléber Tomita foi eleito o melhor pitcher destro do Mundial e
figurou na seleção no torneio.
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