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São Paulo, quinta-feira, 30 de outubro de 2003

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BEISEBOL

Time tenta repetir Mundial

Pré-Olímpico recebe Brasil com novo status

DA REPORTAGEM LOCAL

O Pré-Olímpico de beisebol começa hoje no Panamá com um cenário conhecido: EUA e Cuba, atuais campeão e vice olímpicos, jogam como favoritos às duas vagas americanas em Atenas-2004.
Mas na lista das potenciais surpresas da competição figura um novo nome. Após surpreender no Mundial, na semana passada, o Brasil aparece com novo status.
Como credenciais, carrega o inédito sétimo lugar obtido em Cuba, destaques individuais e, principalmente, a atuação contra os donos da casa -após estar perdendo por 2 a 0, a seleção brasileira virou e dominou o jogo, mas acabou derrotada por 4 a 3 nas quartas-de-final do Mundial.
"Agora as outras equipes estão vendo o Brasil com outros olhos, com muito mais atenção", afirmou Carlos Suguimoto, diretor técnico da Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol.
Para o Pré-Olímpico, a comissão técnica manterá praticamente todo o elenco que obteve o feito inédito em Cuba -o país só havia jogado um Mundial em 1972, por convite, e terminou em 12º lugar.
A única alteração na equipe será a saída de Estevão Sato, 27, filho mais velho do técnico Mitsuyoshi Sato. Ele voltará ao país por causa de compromissos na faculdade. Seu substituto será Américo Kobayashi, outro que joga no time de Mogi das Cruzes.
A seleção brasileira também se livrou de enfrentar um tradicional rival do continente. Como não conseguiria contar com seus jogadores da MLB (liga norte-americana), a República Dominicana desistiu do Pré-Olímpico.
No Pan, em casa, o time jogou desfalcado, deu vexame e acabou em sétimo. O Brasil foi o quinto.
No Panamá, a equipe brasileira está no Grupo B, ao lado de Colômbia, EUA, Nicarágua e dos donos da casa, adversários da estréia, amanhã, às 23h. Os times jogam entre si na primeira fase, e os quatro mais bem colocados dos dois grupos vão aos mata-matas.
"A maioria das seleções irá para o Panamá com elencos bem modificados, incluindo seus atletas que jogam nas ligas profissionais", disse Jorge Otsuka, presidente da confederação brasileira.
"Falando francamente, nossa classificação é muito difícil, mas jogar o Mundial também era. Esse resultado nos deu mais motivação. O Kléber, por exemplo, diz que este já é o melhor ano da vida dele", completou o dirigente.
Kléber Tomita foi eleito o melhor pitcher destro do Mundial e figurou na seleção no torneio.


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