São Paulo, sábado, 30 de outubro de 2004 |
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PAINEL FC Reengenharia Até o final do ano -leia-se depois que baixar a poeira das eleições-, o Ministério do Esporte sofrerá mudanças significativas. Se Agnelo Queiroz seguir no comando após a reforma na Esplanada, hoje o cenário mais provável, as secretarias de Esporte Educacional e de Alto Rendimento ganharão novos titulares. Divisão de holofote No Alto Rendimento, André Arantes deve ceder a vaga a alguém de maior visibilidade. Assessores de Agnelo o aconselham a freqüentar menos eventos badalados, deixando a função para o substituto de Arantes, ainda indefinido. O comando do Esporte Educacional ficará vago porque Ricardo Leyser vai assumir a secretaria extraordinária do Pan-07, no Rio. Investigação Algumas informações sobre o coração de Serginho surpreenderam membros da família. Ao ler as notícias, Luzio Cunha, cunhado do jogador, disse que não sabia que o atleta possuía uma cardiopatia. Achava que era algo menos grave. Agora, pretende ir a São Paulo conseguir mais informações sobre o caso. Na marra Um fotografo mineiro tentou chegar próximo ao túmulo de Serginho no momento do enterro e foi advertido pela família, que pedia privacidade. Não deu ouvidos. A segunda advertência veio em tom de ameaça: "Ou você arreda pé daqui, ou eu te encho de porrada", disse um amigo do jogador. O fotógrafo pediu desculpas e saiu de fininho. Histeria Boa parte da multidão que se engalfinhava do lado de fora do velório de Serginho queria mesmo se despedir do jogador. Mas a rua também abrigava tietes cujo único objetivo era bajular os jogadores do São Caetano. Marcinho, por exemplo, precisou fazer um malabarismo para dar um autógrafo a uma fã enquanto carregava o caixão. Nova casa Pais e irmãos de Serginho deixaram ontem mesmo a cidade de Coronel Fabriciano (MG), onde o corpo foi enterrado, e seguiram de volta para o Espírito Santo. Quem não arredou pé da cidade foi a mulher do jogador, Helaine. Ela disse a familiares que, se depender dela, nunca mais volta a São Paulo. Precaução Antes do jogo contra o Santos, pelo Brasileiro, o meia são-paulino Danilo sentiu dores no peito e disse que não entraria em campo. O clube informou que ele tinha uma gripe. Preocupado, o atleta só teve segurança de voltar a atuar após realizar exames, que não detectaram problemas. É proibido jogar Na ressaca do caso Serginho, Leão aproveitou para puxar a orelha do São Caetano. "Essa morte não deve ser uma estatística. Se um atleta tem problema, precisa parar. Os clubes não devem permitir que ele jogue, mesmo que ele queira." Tempos difíceis O clima no Palmeiras, que já estava péssimo após a morte de Serginho, piorou ontem com a notícia do falecimento do pai do atacante Alex Afonso. Nas duas Nas quartas-de-final da Copa FPF, o Santos B tem recebido atenção especial da diretoria. É simples: o campeão tem vaga na Copa do Brasil. A idéia é que o time dispute em 2005, com formações diferentes, a Libertadores e o torneio mata-mata, algo hoje impedido pelo calendário. Sem lábia Co-autor de um musical sobre futebol em cartaz em SP, o ex-jogador Sócrates afirmou que, apesar das dificuldades dos produtores em captar recursos para o espetáculo, ele não teve como ajudá-los. E justificou: "Sou muito ruim nisso. Não consigo vender nem caixa de fósforo para fumante no deserto". E-mail: painelfc.folha@uol.com.br DIVIDIDA Do volante palmeirense Magrão, que apontou o calendário como um dos responsáveis pela morte de Serginho: - A gente está jogando além do limite. Às vezes não vai nem na perna, só na base da vontade. CONTRA-ATAQUE Gols e muita confusão O futebol do Amapá viveu anteontem uma noite histórica. |
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