São Paulo, sábado, 30 de outubro de 2004

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Pais queriam velar corpo em cidade natal

DO ENVIADO A CORONEL FABRICIANO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CORONEL FABRICIANO

Um lado queria o corpo na cidade natal. O outro, onde o atleta começou sua carreira e passou a maior parte da vida.
Foi assim, quase como uma queda-de-braço, que o destino de Serginho foi definido pelos familiares. Coronel Fabriciano, local do sepultamento, é a cidade da esposa Helaine e palco do início da carreira do jogador.
Os dez irmãos do atleta, porém, vivem no Espírito Santo -a principal base é em Serra. Além do pai e da mãe, nove viajaram para Minas. Ninguém falou em atrito, mas a frustração pelo corpo não ter passado pelo berço não foi escondida.
"Apelamos para que, se tivesse condição, o corpo ficasse lá pelo menos para ser velado umas quatro, cinco horas. Mas não brigamos com a família da Helaine. Houve desencontro de idéias", disse Nivaldo Oliveira, que falou pelos irmãos.
Ana e Virgílio, pais do jogador, rumaram para Minas de avião, acompanhados por um dos filhos, Nilton. Os demais, de ônibus, só chegaram na madrugada de ontem ao velório.
As duas famílias só unificam o discurso quando o assunto é a possibilidade de processar o São Caetano. Ambos dizem que não existe intenção de tentar uma ação na Justiça.


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