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Pais queriam
velar corpo em
cidade natal
DO ENVIADO A CORONEL FABRICIANO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CORONEL FABRICIANO
Um lado queria o corpo na cidade natal. O outro, onde o
atleta começou sua carreira e
passou a maior parte da vida.
Foi assim, quase como uma
queda-de-braço, que o destino
de Serginho foi definido pelos
familiares. Coronel Fabriciano,
local do sepultamento, é a cidade da esposa Helaine e palco do
início da carreira do jogador.
Os dez irmãos do atleta, porém, vivem no Espírito Santo
-a principal base é em Serra.
Além do pai e da mãe, nove viajaram para Minas. Ninguém falou em atrito, mas a frustração
pelo corpo não ter passado pelo berço não foi escondida.
"Apelamos para que, se tivesse condição, o corpo ficasse lá
pelo menos para ser velado
umas quatro, cinco horas. Mas
não brigamos com a família da
Helaine. Houve desencontro
de idéias", disse Nivaldo Oliveira, que falou pelos irmãos.
Ana e Virgílio, pais do jogador, rumaram para Minas de
avião, acompanhados por um
dos filhos, Nilton. Os demais,
de ônibus, só chegaram na madrugada de ontem ao velório.
As duas famílias só unificam
o discurso quando o assunto é
a possibilidade de processar o
São Caetano. Ambos dizem
que não existe intenção de tentar uma ação na Justiça.
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