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"Não consigo fechar a boca", afirma Marcos
DA REPORTAGEM LOCAL
O goleiro Marcos disse ter sido mal interpretado quando
afirmou que talvez um psicólogo explicasse melhor por que o
Palmeiras ora joga muito bem
ora tem atuações tão ruins, referindo-se ao revés ante o Fluminense, na rodada anterior.
"Por mais que eu tente fechar
a boca, não consigo. Mas achei
que foi uma entrevista tão comum. De uma entrevista boba
fizeram uma pressão grande
em cima de mim", afirmou o camisa 12 e capitão da equipe.
"Fiquei mal com o grupo, levei dura do Vanderlei [Luxemburgo, técnico do time], do grupo, tudo por uma entrevista em
que não falei nada demais",
completou o arqueiro.
Marcos disse que pediu desculpas ao elenco e que este escutasse sua entrevista antes de
julgá-lo. "Não fiquei chateado
com ninguém. A cobrança do
treinador é normal. O Vanderlei é meu amigo. Nos respeitamos muito e um tem que cobrar o outro, pois somos um time", disse o goleiro, que teve o
nome gritado em diversos momentos da partida de ontem.
O treinador do Palmeiras
afirmou que a situação foi resolvida e que só chamou a atenção do arqueiro por ter achado
a atitude dele inoportuna.
"Como capitão, ele pode chegar à reunião e falar que faltou
vibração, sentimento, mas tem
que preservar o trabalho como
um todo", disse Luxemburgo.
O técnico voltou a criticar a
pichação no muro do CT do
clube pedindo raça ao time.
"Nunca faltou raça à minha
equipe. E não vou dar espaço
para torcedor anônimo."
Luxemburgo citou também a
importância que terá para o time os confrontos diante de
Santos, Flamengo e Vitória, todos fora de casa.
"Quem conseguir ganhar fora vai fazer a diferença. Aí está a
chave da competição", afirmou
o treinador.
(RC)
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