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Segurança fica de lado na visita do COI ao Rio
Comitê dará instrução geral sobre Jogos em reunião hoje
RODRIGO MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar da recente onda de
violência no Rio de Janeiro,
que matou 42 pessoas, a segurança está longe de ser uma
prioridade no seminário do
COI (Comitê Olímpico Internacional) aos organizadores
dos Jogos-2016, que se inicia
hoje na capital fluminense.
Pelo programação, não há
nenhuma previsão de as autoridades de segurança darem explicação sobre o esquema para
proteger a Olimpíada. Não foi
pedido dado sobre o tema aos
governos estadual e federal.
Do setor de segurança, devem ir apenas funcionários técnicos, sem a presença dos titulares da secretaria estadual, José Mariano Beltrame, ou do ministério, Tarso Genro, segundo
informações dos órgãos até o final da noite de ontem.
Pelo governo estadual, está
escalado Marcus Vinícius Vieira, um dos coordenadores de
subsecretaria da segurança do
Rio. Ele participou da organização da segurança do Pan 2007.
Da União, irá o coordenador
de inteligência da Secretaria
Nacional de Segurança Pública,
Régis Limana. Foi o órgão que
elaborou o plano da Rio-2016.
Ele levará dados sobre este planejamento caso estes sejam solicitados pelo comitê.
Mas, em princípio, o membros do COI falarão mais do
que vão ouvir. O seminário vai
detalhar instruções para os Jogos. Serão 110 pessoas a assistir
às palestras, entre membros do
comitê organizador Rio-2016 e
dos três níveis de governo.
Os sete diretores do COI que
vêm ao Rio têm formação técnica, nenhum com especialidade em segurança. Mas há responsáveis pela operação dos
Jogos, como Anthony Scalon, o
que pode incluir segurança.
Logo após a escolha do Rio, o
comitê já tinha deixado claro
que a segurança é um assunto
importante, mas não urgente.
A prioridade, hoje, é criar um
organismo do governo responsável pelas obras de infraestrutura e das sedes esportivas.
A informação do Ministério
do Esporte é que ainda está em
discussão a formação da APO
(Autoridade Pública Olímpica),
que coordenará todas essas
obras, mas que não há data prevista para implantá-la. O prazo
máximo é março de 2010.
Sem dar prioridade agora à
segurança, os membros do COI
terão um esquema de proteção
do governo estadual na sua permanência no Rio. A secretaria
de segurança recusou-se a informar como será a operação.
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