São Paulo e Palmeiras fazem hoje, às 21h40, no Morumbi, pelas oitavas-de-final da Copa João Havelange, um clássico que tem pesos diferentes para os times protagonistas. Ser o último clube a ir à próxima fase é vital para o mandante, mas nem tanto para o rival.
Enquanto os são-paulinos têm no torneio a última chance de obter vaga na Libertadores de 2001, os palmeirenses já estão classificados para a competição, por terem vencido a Copa dos Campeões.
Seguir na disputa pelo título da Copa JH também vale a sobrevivência do técnico Levir Culpi no São Paulo. Desgastado por vários atritos com os dirigentes, a sua saída é dada como certa, a menos que ganhe o torneio nacional.
Seu contrato irá até 31 de dezembro, e a diretoria não antecipará a renovação, pedida por ele.
A possibilidade de terminar o ano desempregado não ronda o adversário de Culpi no clássico.
Fortalecido por já ter feito o suficiente com uma equipe formada por jogadores baratos, Marco Aurélio deverá continuar como treinador do Palmeiras em 2001.
Outro fator que pesa só para os são-paulinos é o de que a derrota significa o término da possibilidade de poder fechar a temporada com um título. Eliminados da Copa Mercosul, os comandados de Culpi entram em férias caso não se classifiquem hoje à noite.
No caso palmeirense, ainda há a Mercosul, em que obtiveram anteontem uma vaga na final pelo terceiro ano consecutivo.
A equipe conseguiu esse feito ao derrotar o Atlético-MG por 2 a 0, no Mineirão, em Belo Horizonte.
O que os jogadores do Palmeiras pretendem é conquistar ao menos um título agora para se valorizarem mais e serem mantidos em 2001, quando o time disputará o Mundial de Clubes da Fifa.
Após o empate por 1 a 1 no primeiro jogo, em que o Palmeiras foi mandante, o São Paulo tem a vantagem de avançar com um 0 a 0 hoje. Um placar igual ao anterior leva a decisão para os pênaltis. Já o empate por dois ou mais gols beneficia os palmeirenses.


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