São Paulo, quinta-feira, 30 de novembro de 2000

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Culpi quebra rotina na véspera

DA REPORTAGEM LOCAL

A importância dada pelo São Paulo ao jogo de hoje contra o Palmeiras pode ser medida por uma quebra na rotina da equipe na véspera do clássico. Ontem, em vez de um treino leve, Levir Culpi comandou um treinamento coletivo, fazendo várias interrupções para orientar os atletas.
Normalmente, no dia anterior aos jogos, as equipes fazem um "rachão", com titulares e reservas misturados, sem os atletas serem obrigados a atuar em suas posições. Esses treinos acontecem num espaço menor do gramado e duram menos do que os outros treinamentos, para evitar o desgaste dos jogadores.
Ontem, os titulares enfrentaram os reservas e ainda treinaram cobranças de faltas e pênaltis. Ao todo, o treinamento durou aproximadamente uma hora e meia.
"Esse treino serviu para a equipe se preparar melhor, principalmente para as jogadas de bola parada do Palmeiras", afirmou o zagueiro Jean, que permanece no time no lugar de Rogério Pinheiro.
Culpi também aproveitou para usar uma formação diferente da testada anteontem, quando havia treinado o time, na maior parte do tempo, com apenas Marcelo Ramos no ataque. Foi dessa forma que o São Paulo atuou no primeiro jogo das oitavas-de-final.
Anteontem, ele havia colocado Axel no meio-campo, no lugar de Alexandre, suspenso. Ontem, Culpi testou também uma escalação com Sandro Hiroshi e Marcelo Ramos no ataque, com Axel voltando ao time reserva.
Como França deve ficar fora do jogo por causa da contusão na coxa direita, que o tirou da partida anterior, Culpi disse que ainda não definiu qual das duas formações vai usar.
A única opção ofensiva de Culpi no banco de reservas no clássico de hoje deverá ser Ilan. Ele se recuperou de contusão e foi liberado pelos médicos ontem.
O lateral-esquerdo Gustavo Nery, que precisou fazer exames médicos por se sentir mal, após ter batido a cabeça no jogo de sábado, está bem e jogará.
Os são-paulinos pretendem tirar proveito do desgaste físico do rival, que anteontem derrotou o Atlético-MG, por 2 a 0, nas semifinais da Copa Mercosul.
A estratégia da equipe de Culpi é trocar passes rapidamente e provocar um desgaste maior do adversário, que seria obrigado a correr mais para recuperar a bola.
Reunidos na concentração, os são-paulinos acompanharam o jogo do rival no Mineirão. (RP)


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