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Culpi quebra rotina na véspera
DA REPORTAGEM LOCAL
A importância dada pelo São
Paulo ao jogo de hoje contra o
Palmeiras pode ser medida por
uma quebra na rotina da equipe
na véspera do clássico. Ontem,
em vez de um treino leve, Levir
Culpi comandou um treinamento
coletivo, fazendo várias interrupções para orientar os atletas.
Normalmente, no dia anterior
aos jogos, as equipes fazem um
"rachão", com titulares e reservas
misturados, sem os atletas serem
obrigados a atuar em suas posições. Esses treinos acontecem
num espaço menor do gramado e
duram menos do que os outros
treinamentos, para evitar o desgaste dos jogadores.
Ontem, os titulares enfrentaram
os reservas e ainda treinaram cobranças de faltas e pênaltis. Ao todo, o treinamento durou aproximadamente uma hora e meia.
"Esse treino serviu para a equipe se preparar melhor, principalmente para as jogadas de bola parada do Palmeiras", afirmou o zagueiro Jean, que permanece no time no lugar de Rogério Pinheiro.
Culpi também aproveitou para
usar uma formação diferente da
testada anteontem, quando havia
treinado o time, na maior parte
do tempo, com apenas Marcelo
Ramos no ataque. Foi dessa forma que o São Paulo atuou no primeiro jogo das oitavas-de-final.
Anteontem, ele havia colocado
Axel no meio-campo, no lugar de
Alexandre, suspenso. Ontem,
Culpi testou também uma escalação com Sandro Hiroshi e Marcelo Ramos no ataque, com Axel
voltando ao time reserva.
Como França deve ficar fora do
jogo por causa da contusão na coxa direita, que o tirou da partida
anterior, Culpi disse que ainda
não definiu qual das duas formações vai usar.
A única opção ofensiva de Culpi
no banco de reservas no clássico
de hoje deverá ser Ilan. Ele se recuperou de contusão e foi liberado pelos médicos ontem.
O lateral-esquerdo Gustavo
Nery, que precisou fazer exames
médicos por se sentir mal, após
ter batido a cabeça no jogo de sábado, está bem e jogará.
Os são-paulinos pretendem tirar proveito do desgaste físico do
rival, que anteontem derrotou o
Atlético-MG, por 2 a 0, nas semifinais da Copa Mercosul.
A estratégia da equipe de Culpi
é trocar passes rapidamente e
provocar um desgaste maior do
adversário, que seria obrigado a
correr mais para recuperar a bola.
Reunidos na concentração, os
são-paulinos acompanharam o
jogo do rival no Mineirão.
(RP)
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