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Treinador falará com assessoria de advogado
DA REPORTAGEM LOCAL
A Constituição garante, e Wanderley Luxemburgo não abriu
mão de seu direito. Para assessorá-lo hoje, em Brasília, o treinador
poderá ter um advogado (neste
caso, Marcos Malucelli) a seu lado
durante seu depoimento na CPI
do Futebol, no Senado.
Mesmo sem o direito de se pronunciar, ao advogado caberá o
dever de separar documentos e
"indicar" o caminho das respostas para o treinador.
O início do depoimento está
marcado para as 9h e, segundo o
presidente da comissão, senador
Álvaro Dias (PSDB-PR), será todo
aberto à imprensa.
Luxemburgo terá direito a um
pronunciamento logo após a
abertura da sessão. Em seguida, o
relator Geraldo Althoff (PFL-SC),
que pelo cargo na comissão tem a
prioridade da palavra, fará suas
perguntas. Só então os demais integrantes da CPI poderão inquirir
o ex-técnico da seleção.
A expectativa é que esse seja o
depoimento mais longo até agora
das CPIs instaladas no Congresso
para investigar o futebol. Segundo
avaliação de Geraldo Cândido
(PT-RJ), a duração pode ultrapassar sete horas.
(MR)
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