São Paulo, terça-feira, 30 de dezembro de 2008

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Outros esportes fixam teto para salários

DA REPORTAGEM LOCAL

Enquanto a MLB, a liga profissional de beisebol, vê os times gastando tudo o que podem para se reforçar, outras ligas profissionais dos EUA contêm o ímpeto de seus filiados.
Para evitar que o poder econômico norteie o poder de cada time na disputa, NFL (futebol americano), NBA (basquete) e NHL (hóquei no gelo) fixam teto salarial anual às equipes.
A lógica da medida é que os times que estejam com o teto estourado não possam contratar, a não ser que cortem gastos com atletas, através de trocas, rescisões ou final de contratos.
A medida, além de tentar equilibrar a disputa -com os melhores atletas espalhados pelos times, em vez de ficarem só nas franquias mais ricas-, serve para reduzir o custo de manutenção de uma equipe.
No futebol americano, o esporte profissional mais popular dos EUA, cada um dos 32 times pôde gastar US$ 116 milhões com atletas para a temporada de 2008. O limite, criado em 1994, sofre reajuste anual.
Na NBA, o teto por equipe na temporada 2008/2009 é de cerca de US$ 58,68 milhões. Há, no entanto, a chamada "exceção Larry Bird", em que um time pode estourar o orçamento e manter um jogador seu sob contrato com um aumento. A regra recebeu esse nome por ter sido usada pelo Boston para manter o legendário atleta no time durante toda a carreira.
A liga de hóquei, a NHL, adota o teto salarial há décadas. Na crise de 1929, houve pressão da liga para a redução do teto, o que fez times se desfazerem de seus astros para ficarem no limite. Para a atual temporada (2008/2009), o teto é de US$ 56,7 milhões por equipe.
Já no beisebol, a única regra nesse sentido é a "taxa do luxo", multa aplicada aos times apontados pela liga como os que excederam muito os gastos.0 (PGA)


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