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Outros esportes fixam teto para salários
DA REPORTAGEM LOCAL
Enquanto a MLB, a liga profissional de beisebol, vê os times gastando tudo o que podem para se reforçar, outras ligas profissionais dos EUA contêm o ímpeto de seus filiados.
Para evitar que o poder econômico norteie o poder de cada
time na disputa, NFL (futebol
americano), NBA (basquete) e
NHL (hóquei no gelo) fixam teto salarial anual às equipes.
A lógica da medida é que os
times que estejam com o teto
estourado não possam contratar, a não ser que cortem gastos
com atletas, através de trocas,
rescisões ou final de contratos.
A medida, além de tentar
equilibrar a disputa -com os
melhores atletas espalhados
pelos times, em vez de ficarem
só nas franquias mais ricas-,
serve para reduzir o custo de
manutenção de uma equipe.
No futebol americano, o esporte profissional mais popular
dos EUA, cada um dos 32 times
pôde gastar US$ 116 milhões
com atletas para a temporada
de 2008. O limite, criado em
1994, sofre reajuste anual.
Na NBA, o teto por equipe na
temporada 2008/2009 é de
cerca de US$ 58,68 milhões.
Há, no entanto, a chamada "exceção Larry Bird", em que um
time pode estourar o orçamento e manter um jogador seu sob
contrato com um aumento. A
regra recebeu esse nome por
ter sido usada pelo Boston para
manter o legendário atleta no
time durante toda a carreira.
A liga de hóquei, a NHL, adota o teto salarial há décadas. Na
crise de 1929, houve pressão da
liga para a redução do teto, o
que fez times se desfazerem de
seus astros para ficarem no limite. Para a atual temporada
(2008/2009), o teto é de US$
56,7 milhões por equipe.
Já no beisebol, a única regra
nesse sentido é a "taxa do luxo",
multa aplicada aos times apontados pela liga como os que excederam muito os gastos.0
(PGA)
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