São Paulo, quinta-feira, 31 de janeiro de 2002

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Atletas tentam sorte em locais mais defasados

DA SUCURSAL DO RIO

Com a péssima distribuição de renda no futebol brasileiro, alguns jogadores locais deixaram o país no ano passado para tentar a carreira em países ainda mais miseráveis.
No ano passado, dois atletas deixaram o Brasil para jogar no paupérrimo futebol angolano, país africano que está em guerra civil há quase duas décadas.
A Angola é apontada pela ONU (Organização das Nações Unidas) como a pior localidade que existe no mundo para uma criança crescer.
Outros profissionais brasileiros foram jogar futebol no ano passado em Moçambique (um) e Belize (um).
Para tentar melhorar a distribuição de renda na modalidade, a Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol quer aprovar neste ano um piso salarial para a categoria na Justiça do Trabalho.
No próximo mês, a diretoria da federação vai se reunir para estabelecer o valor.
Segundo Alfredo Sampaio, vice-presidente financeiro da entidade, a sua intenção é aprovar um piso escalonado por divisões. De acordo com o dirigente da federação, os jogadores que atuam na primeira divisão do Campeonato Brasileiro poderiam receber de R$ 500 a R$ 400, os da segunda de R$ 300 a R$ 400, e os demais de R$ 200 a R$ 250. (SR)

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