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Atletas tentam sorte em locais mais defasados
DA SUCURSAL DO RIO
Com a péssima distribuição
de renda no futebol brasileiro,
alguns jogadores locais deixaram o país no ano passado para
tentar a carreira em países ainda mais miseráveis.
No ano passado, dois atletas
deixaram o Brasil para jogar no
paupérrimo futebol angolano,
país africano que está em guerra civil há quase duas décadas.
A Angola é apontada pela
ONU (Organização das Nações
Unidas) como a pior localidade
que existe no mundo para uma
criança crescer.
Outros profissionais brasileiros foram jogar futebol no ano
passado em Moçambique
(um) e Belize (um).
Para tentar melhorar a distribuição de renda na modalidade, a Federação Nacional dos
Atletas Profissionais de Futebol
quer aprovar neste ano um piso salarial para a categoria na
Justiça do Trabalho.
No próximo mês, a diretoria
da federação vai se reunir para
estabelecer o valor.
Segundo Alfredo Sampaio,
vice-presidente financeiro da
entidade, a sua intenção é aprovar um piso escalonado por divisões. De acordo com o dirigente da federação, os jogadores que atuam na primeira divisão do Campeonato Brasileiro
poderiam receber de R$ 500 a
R$ 400, os da segunda de R$
300 a R$ 400, e os demais de R$
200 a R$ 250.
(SR)
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