São Paulo, sexta-feira, 31 de maio de 2002

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MEMÓRIA

Jogos de abertura mostram "zebra" e escassez de gols

DOS ENVIADOS A SEUL

Muita expectativa e pouco futebol. Desde que a tradição do último campeão abrir a Copa foi instaurada, em 1974, na Alemanha, o jogo de abertura dos Mundiais não empolga.
Em sete partidas desde então, foram anotados apenas oito gols, o que significa a pífia média de 1,14 por encontro. Em duas oportunidades, uma delas com o Brasil, em 74, a abertura terminou em 0 a 0.
O número de zebras é significativo. Na maior delas, em 90, Camarões superou a Argentina de Maradona por 1 a 0.
O histórico ruim das aberturas de Copa não é capaz de minar a empolgação dos protagonistas do duelo de hoje.
"Poucos países já tiveram o privilégio de disputar essa partida. Nós vamos descobrir como é", afirmou Roger Lemerre, o treinador da França.
"Se vencermos, será maravilhoso", deslumbra-se o técnico de Senegal, Bruno Metsu, cuja equipe tenta apagar a imagem ruim deixada depois que o meia Fadiga confessou ter roubado um colar já na Coréia.
"Só vamos falar sobre futebol", disse um irritado Metsu quando questionado sobre o assunto. Para enfrentar os franceses, ele deve escalar o time com apenas um atacante.
Para o treinador, a ausência de Zidane na partida de hoje não tira as possibilidades de vitória da França. ""Em 98, ela provou que pode vencer sem ele contra o Paraguai", disse Metsu, em referência à vitória francesa contra os sul-americanos nas oitavas-de-final da Copa anterior. (PC E RD)



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