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MEMÓRIA
Jogos de abertura mostram "zebra" e escassez de gols
DOS ENVIADOS A SEUL
Muita expectativa e pouco
futebol. Desde que a tradição
do último campeão abrir a Copa foi instaurada, em 1974, na
Alemanha, o jogo de abertura
dos Mundiais não empolga.
Em sete partidas desde então, foram anotados apenas oito gols, o que significa a pífia
média de 1,14 por encontro.
Em duas oportunidades, uma
delas com o Brasil, em 74, a
abertura terminou em 0 a 0.
O número de zebras é significativo. Na maior delas, em 90,
Camarões superou a Argentina de Maradona por 1 a 0.
O histórico ruim das aberturas de Copa não é capaz de minar a empolgação dos protagonistas do duelo de hoje.
"Poucos países já tiveram o
privilégio de disputar essa partida. Nós vamos descobrir como é", afirmou Roger Lemerre, o treinador da França.
"Se vencermos, será maravilhoso", deslumbra-se o técnico
de Senegal, Bruno Metsu, cuja
equipe tenta apagar a imagem
ruim deixada depois que o
meia Fadiga confessou ter roubado um colar já na Coréia.
"Só vamos falar sobre futebol", disse um irritado Metsu
quando questionado sobre o
assunto. Para enfrentar os
franceses, ele deve escalar o time com apenas um atacante.
Para o treinador, a ausência
de Zidane na partida de hoje
não tira as possibilidades de vitória da França. ""Em 98, ela
provou que pode vencer sem
ele contra o Paraguai", disse
Metsu, em referência à vitória
francesa contra os sul-americanos nas oitavas-de-final da
Copa anterior.
(PC E RD)
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