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MEMÓRIA
Restrições a tabaco começaram na Copa do México, em 1986
DA REPORTAGEM LOCAL
O pontapé inicial para o banimento do cigarro dos estádios
de futebol foi dado na Copa do
Mundo de 1986. A legislação
mexicana já proibia a publicidade tabagista, e o acordo da Fifa
com a RJ Reynolds, que hoje é
propriedade da Japan Tobacco,
não pôde ser cumprido.
Os dirigentes da entidade, então dirigida pelo brasileiro João
Havelange, tentaram derrubar a
proibição, mas fracassaram.
A fabricante de cigarros, que
havia sido a patrocinadora oficial do Mundial de 1982, na Espanha, decidiu romper o seu
contrato com a Fifa.
Não foi o fim do cigarro no futebol, mas foi um duro golpe.
Sem a Fifa, as indústrias tabagistas migraram para o patrocínio de seleções nacionais (Uruguai, Quênia e China são exemplos), mas isso durou pouco.
A OMS (Organização Mundial
da Saúde) intensificou, nas federações esportivas, os trabalhos
de conscientização dos males
provocados pelo cigarro.
De acordo em acordo, além
das legislações nacionais que
passaram a aderir à proibição da
publicidade tabagista, a fumaça
começou a se afastar do esporte.
A campanha "Esporte sem Tabaco", da OMS, conseguiu importantes vitórias recentemente
tendo como seus "embaixadores" os ex-jogadores Michael
Laudrup, da Dinamarca, e Roger Milla, de Camarões.
A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) já definiu data para a expulsão da publicidade de cigarro das pistas:
31 de dezembro de 2006.
O COI (Comitê Olímpico Internacional) promoveu os Jogos
de Inverno "non-smoking", em
Salt Lake, neste ano.
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