São Paulo, sexta-feira, 31 de maio de 2002

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SONINHA

Arroz, feijão e filé, especialidade brasileira

Finalmente, começou!
Nas próximas semanas, milhares de brasileiros vão se sentir como a mãe de um recém-nascido: dormindo tarde, acordando cedo e levantando várias vezes durante a noite, sem ter folga de dia. Se bem que a maioria vai ignorar boa parte dos jogos -quantos assistirão Dinamarca x Senegal, às 3:30 de quinta-feira?
Ninguém está apostando muito no entusiasmo da torcida, mas uma goleada contra a Turquia traria mais ânimo para as reuniões matinais. Quais são as chances de isso acontecer? Remotas, mas não nulas.
Com Juninho no lugar de Kleberson, Luiz Felipe finalmente montou um meio-campo mais ofensivo, mas... 1) demorou demais para treinar o ataque com essa formação; 2) deixou a defesa em maus lençóis.
Sim, nós sempre reclamamos de um time com três zagueiros e dois volantes. O problema é que a zaga não está 100% definida -o terceiro zagueiro é praticamente um segundo volante e fica à frente da zaga (nesse caso, prefiro um volante de verdade!) ou o homem da sobra, o último antes do goleiro? Quem fecha os espaços entre o volante e a área, um lateral? Então eles não podem subir os dois ao mesmo tempo -coisa que os jogadores estão muito acostumados a fazer no 4-4-2. Por que não se render logo ao arroz-com-feijão?
Em cima da nossa especialidade, tão cara à seleção no Oriente, nosso filé mignon pode fazer a festa -é isso que queremos para o café-da-manhã.

soninha.folha@uol.com.br



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