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SONINHA
Arroz, feijão e filé, especialidade brasileira
Finalmente, começou!
Nas próximas semanas, milhares de brasileiros vão se sentir como a mãe de
um recém-nascido: dormindo
tarde, acordando cedo e levantando várias vezes durante a
noite, sem ter folga de dia. Se
bem que a maioria vai ignorar
boa parte dos jogos -quantos
assistirão Dinamarca x Senegal,
às 3:30 de quinta-feira?
Ninguém está apostando
muito no entusiasmo da torcida, mas uma goleada contra a
Turquia traria mais ânimo para as reuniões matinais. Quais
são as chances de isso acontecer? Remotas, mas não nulas.
Com Juninho no lugar de Kleberson, Luiz Felipe finalmente
montou um meio-campo mais
ofensivo, mas... 1) demorou demais para treinar o ataque com
essa formação; 2) deixou a defesa em maus lençóis.
Sim, nós sempre reclamamos
de um time com três zagueiros e
dois volantes. O problema é que
a zaga não está 100% definida
-o terceiro zagueiro é praticamente um segundo volante e fica à frente da zaga (nesse caso,
prefiro um volante de verdade!)
ou o homem da sobra, o último
antes do goleiro? Quem fecha os
espaços entre o volante e a área,
um lateral? Então eles não podem subir os dois ao mesmo
tempo -coisa que os jogadores
estão muito acostumados a fazer no 4-4-2. Por que não se render logo ao arroz-com-feijão?
Em cima da nossa especialidade, tão cara à seleção no
Oriente, nosso filé mignon pode
fazer a festa -é isso que queremos para o café-da-manhã.
soninha.folha@uol.com.br
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