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Brasil ajuda Panamá a levar 1º ouro no Mundial de atletismo
Irving Saladino ganha o salto em distância em Osaka com a marca de 8,57 m
Kai Pfaffenbach/Reuters
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O panamenho Irving Saladino, que treina no Brasil, em ação no salto em distância no Mundial |
DA REPORTAGEM LOCAL
Radicado no Brasil, Irving
Saladino, 24, ganhou ontem o
primeiro ouro do Panamá em
Mundiais de atletismo com o título no salto em distância.
O atleta obteve em Osaka um
feito que o Brasil ainda almeja.
O país já ganhou dez medalhas
em Mundiais, mas nenhuma de
ouro. "Quero festejar o título
com o Panamá, mas um pouco
com o Brasil também", disse.
Saladino, ex-eletricista da cidade portuária de Colón, deixou a profissão aos 17 anos para
se dedicar ao atletismo. Graças
a uma bolsa do programa Solidariedade Olímpica, do COI,
mudou-se para São Paulo, onde
passou a treinar com Nélio
Moura, que revelou Jadel Gregório e Maurren Maggi.
Ontem, a vitória de Saladino
teve momentos épicos. Ele assumiu a liderança em seu terceiro salto (8,46 m). Quando a
vitória parecia assegurada, Andrew Howe executou sua sexta
tentativa, cravando 8,47 m. O
norte-americano naturalizado
italiano festejou e provocou o
rival, dizendo ser o melhor.
Em seguida, Saladino foi para
a última tentativa. Ao aterrissar
na caixa de areia, não conteve a
emoção ao perceber que havia
saltado 8,57 m. "Quando Howe
saltou, passaram muitas coisas
na minha cabeça, inclusive negativas. Mas, dentro de mim, alguma coisa me dizia que eu é
que era o melhor do mundo",
devolveu Saladino, que namora
Keila Costa -a brasileira disputa hoje a final do salto triplo.
O norte-americano Dwight
Phillips, que defendia seu título
mundial de 2005, ficou com o
bronze, com a marca de 8,30 m.
Para Moura, o panamenho
ainda pode atingir novos feitos.
"Ele tem grande possibilidade
de superar o recorde de Mike
Powell [8,95 m, estabelecido no
Mundial de 1991]", acredita.
Com agências internacionais
NA TV - Mundial de atletismo
Sportv 2, ao vivo, às 7h30
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