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Crítica de pilotos faz pista mudar para 98
do enviado a Vancouver
A corrida de hoje da Indy será a
última na atual pista de rua de
Vancouver.
O circuito é um dos mais criticados pelos pilotos, principalmente
devido às fortes ondulações, e será
remodelado para a prova do ano
que vem.
O novo traçado aproveitará apenas pequenos trechos da reta dos
boxes e da reta oposta.
Uma simulação feita em computador indica que a pista deverá ficar mais rápida.
Hoje, a velocidade máxima alcançada é de 290 km/h.
De acordo com cálculos apresentados pela direção da prova, os
carros deverão chegar aos 320
km/h na corrida do próximo ano.
O circuito não contornará mais o
ginásio Concord Pacific Place,
ponto que exige freada mais forte
dos pilotos e que aumenta a possibilidade de erro.
Cimento
Na tentativa de reduzir as ondulações para a prova de hoje, a organização da corrida ordenou que
fosse passada uma camada de cimento sobre os bueiros das ruas
que compõem o circuito.
"Não adiantou muito. A pista
ainda continua muito ondulada",
disse Mauricio Gugelmin, da PacWest. "Precisamos ter um cuidado extra na pilotagem."
"Não gosto de correr nessa pista. É quase impossível ultrapassar,
e o esforço é tão intenso que,
quando terminamos a corrida, ficamos com bolhas de sangue nas
mãos", afirmou Raul Boesel, da
Brahma-Patrick.
Para Cristiano da Matta, da
Bryan Stewart, que corre na Indy
Lights, a pista não tem condições
de receber um etapa da categoria.
"É muito chato pilotar em uma
pista cheia de degraus. Você está
acelerando e, de repente, o bico do
seu carro sobe. Isso nivela a corrida por baixo."
Uma hora antes da Indy, a Lights
realiza a sua 11ª etapa.
A disputa pela liderança é de dois
pilotos brasileiros.
Hélio de Castro Neves ocupa a
ponta da classificação, mas é seguido de perto por seu companheiro de equipe Tasman, Tony
Kanaan. Ambos são os favoritos
ao título deste ano.
(FSx)
NA TV - SBT e ESPN
International, ao vivo, às 17h
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