São Paulo, segunda, 31 de agosto de 1998

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CORTADA

Bloco dos quatro

CIDA SANTOS

No vôlei feminino, a ordem mundial parece estar voltando. Depois de uma estréia desastrosa no Grand Prix, com três derrotas, o Brasil começa a acertar o passo. Com três vitórias no final de semana, sobre Japão, Coréia do Sul e até Cuba, a seleção retoma as chances de chegar às semifinais.
Vale lembrar que hoje no vôlei mundial feminino existe o "bloco dos quatro", formado por Rússia, China, Cuba e Brasil. Essas seleções estão em um patamar bem superior ao restante, daí o espanto que significou as derrotas brasileiras para Itália e Japão no primeiro final de semana de disputas.
O certo é que o Brasil pulou para o quarto lugar na classificação geral. E mais: teve sorte na tabela de jogar apenas uma vez com Rússia, China e Cuba. A Itália, quinta colocada e adversária direta pela vaga, pegou uma sequência de jogos mais difícil: já enfrentou duas vezes a Rússia e uma a China. No próximo final de semana pega Cuba e joga mais uma vez contra a Rússia.
Ou seja, fora surpresa geral, a Itália tem duas derrotas certas pela frente: Rússia e Cuba.
Já o Brasil é favorito para vencer dois de seus próximos adversários: os EUA, lanterninha com seis derrotas, e o Japão. Se o time brasileiro não contrariar a lógica, a classificação está garantida.

Já na seleção masculina, que inicia nesta semana a preparação para o Mundial, turbulências não faltam. Na última semana, Carlão acertou sua ida para o vôlei de praia e pediu dispensa. Gílson também ameaça pedir dispensa.
Os atletas têm todo o direito de não aceitar a convocação. Só que deveriam ter anunciado antes. Agora, o Brasil corre o risco de não conseguir inscrever outros jogadores para completar a lista dos 18 para o Mundial.

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