|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
CORTADA
Bloco dos quatro
CIDA SANTOS
No vôlei feminino, a ordem
mundial parece estar voltando.
Depois de uma estréia desastrosa no Grand Prix, com três derrotas, o Brasil começa a acertar
o passo. Com três vitórias no
final de semana, sobre Japão,
Coréia do Sul e até Cuba, a seleção retoma as chances de chegar às semifinais.
Vale lembrar que hoje no vôlei mundial feminino existe o
"bloco dos quatro", formado
por Rússia, China, Cuba e Brasil. Essas seleções estão em um
patamar bem superior ao restante, daí o espanto que significou as derrotas brasileiras para
Itália e Japão no primeiro final
de semana de disputas.
O certo é que o Brasil pulou
para o quarto lugar na classificação geral. E mais: teve sorte
na tabela de jogar apenas uma
vez com Rússia, China e Cuba.
A Itália, quinta colocada e adversária direta pela vaga, pegou
uma sequência de jogos mais
difícil: já enfrentou duas vezes a
Rússia e uma a China. No próximo final de semana pega Cuba e joga mais uma vez contra a
Rússia.
Ou seja, fora surpresa geral, a
Itália tem duas derrotas certas
pela frente: Rússia e Cuba.
Já o Brasil é favorito para
vencer dois de seus próximos
adversários: os EUA, lanterninha com seis derrotas, e o Japão. Se o time brasileiro não
contrariar a lógica, a classificação está garantida.
Já na seleção masculina, que
inicia nesta semana a preparação para o Mundial, turbulências não faltam. Na última semana, Carlão acertou sua ida
para o vôlei de praia e pediu
dispensa. Gílson também
ameaça pedir dispensa.
Os atletas têm todo o direito
de não aceitar a convocação. Só
que deveriam ter anunciado
antes. Agora, o Brasil corre o
risco de não conseguir inscrever
outros jogadores para completar a lista dos 18 para o Mundial.
E-mail cidasan@uol.com.br
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|