São Paulo, domingo, 31 de dezembro de 2000 |
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VÔLEI CIDA SANTOS E o ouro vai para... os outros, já
que na hora decisiva nós falhamos este ano. Fica com a prata... o vôlei de
praia do Brasil. Tanto no masculino como no feminino, tinha tudo
para ser ouro e vacilou na final
olímpica. Bem longe do pódio: a seleção
brasileira masculina nos Jogos de
Sydney. Ficou em sexto lugar, a
pior colocação desde a Olimpíada
de Montreal em 76. Acabou: a complicada "era Radamés Lattari" no vôlei brasileiro. Começou: a linha dura na seleção masculina com Bernardinho. Se a CPI chamasse... "o reinado
dos dirigentes de vôlei". Como eu suspeitava... a seleção
brasileira masculina afundou na
Olimpíada de Sydney. Quebrei a cara: Pensei que a Itália fosse finalmente conquistar
sua primeira medalha de ouro
olímpica. Mas a "Azzurra", tri
mundial, mais uma vez fracassou. Um dia para esquecer: a inacreditável derrota do Brasil para a
Argentina nas quartas-de-final
dos Jogos de Sydney. Um dia para lembrar: a final do
Pré-Olímpico. Graças ao atacante
Joel, o Brasil venceu a Argentina
de virada e se livrou do vexame de
não garantir a vaga para a Olimpíada de Sydney. A frase: "São 13 os técnicos da
Superliga que estão batalhando
há anos e foram menosprezados.
É o mesmo que colocar o Zé
Duarte (da seleção feminina de
futebol) no lugar do Leão. Não dá
certo. O negócio é pombo com
pombo e urubu com urubu", de
Ricardo Navajas, técnico do Suzano, sobre a escolha de Bernardinho para a seleção masculina. A imagem: o técnico Bernardinho gritando com Virna nos Jogos de Sydney. O que levar para o século 21: a
força de vontade de Leila. Abalada
com problemas de saúde da mãe,
ela pensou em não disputar a
Olimpíada. Acabou indo e foi a
melhor jogadora do Brasil. O que deixar no século 20: as eleições, via Internet, para indicar os
melhores jogadores do século.
Tanto no futebol como no vôlei,
foram um fiasco. |
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