São Paulo, segunda-feira, 01 de outubro de 2001

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Maior dificuldade é coordenar os movimentos

FREE-LANCE PARA A FOLHA

"A primeira vez que vi o kite foi há pouco mais de um ano, em Búzios. Um amigo do meu pai, ainda experimentando o esporte, pegou uma lancha e foi para o meio do mar para decolar."
O carioca Giacomo Cacciola, 16, teve a oportunidade de conhecer o kite logo que o esporte surgiu no Brasil. Hoje, a decolagem é feita apenas com a prancha, a pipa e o vento, deixando a lancha para o wakeboard. Incentivado pelo pai, que pratica windsurf, Giacomo começou a velejar há cinco meses.
Daí para o kite foi rápido. Com três aulas estava familiarizado com o esporte, que pratica há dois meses. Hoje, detém o controle do equipamento, o que julga ser a maior dificuldade: coordenar os movimentos da prancha com os da pipa.
Para praticar o kite, segundo Giacomo, basta ter força de vontade. É o que não falta às duas únicas representantes da categoria feminina do Desafio Brasileiro de Kitesurf, realizado em Araruama.
Na competição, sob as mesmas regras da categoria masculina, a gaúcha Daniela Monteiro, 21, venceu a carioca Caroline Freitas, 20.
"Quando salto, sinto ter a força de um super-homem", diz Daniela, que pratica windsurf e está no kite há pouco mais de um ano. Com menos tempo de prática, Caroline foi ousada ao participar do desafio. Ela veleja há dez anos e, apenas um mês antes do campeonato, se aventurou no esporte.
Para quem quiser assistir às manobras de perto, os próximos encontros de kitesurfers acontecerão na praia da Barra da Tijuca, no Rio, nos dias 13 e 14 de outubro e 4 e 5 de novembro.
Em dezembro, o Rio sediará uma etapa do Circuito Mundial de Kitesurf, ainda sem data e local agendados. (KC)


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