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Maior dificuldade é coordenar os movimentos
FREE-LANCE PARA A FOLHA
"A primeira vez que vi o
kite foi há pouco
mais de um ano, em Búzios. Um amigo do meu
pai, ainda experimentando o esporte, pegou uma
lancha e foi para o meio
do mar para decolar."
O carioca Giacomo Cacciola, 16, teve a oportunidade de conhecer o kite
logo que o esporte surgiu
no Brasil. Hoje, a decolagem é feita apenas com a
prancha, a pipa e o vento,
deixando a lancha para o
wakeboard. Incentivado
pelo pai, que pratica
windsurf, Giacomo começou a velejar há cinco meses.
Daí para o kite foi rápido. Com três aulas estava
familiarizado com o esporte, que pratica há dois
meses. Hoje, detém o controle do equipamento, o
que julga ser a maior dificuldade: coordenar os
movimentos da prancha
com os da pipa.
Para praticar o kite, segundo Giacomo, basta ter
força de vontade. É o que
não falta às duas únicas
representantes da categoria feminina do Desafio
Brasileiro de Kitesurf, realizado em Araruama.
Na competição, sob as
mesmas regras da categoria masculina, a gaúcha
Daniela Monteiro, 21,
venceu a carioca Caroline
Freitas, 20.
"Quando salto, sinto ter
a força de um super-homem", diz Daniela, que
pratica windsurf e está no
kite há pouco mais de um
ano. Com menos tempo
de prática, Caroline foi
ousada ao participar do
desafio. Ela veleja há dez
anos e, apenas um mês
antes do campeonato, se
aventurou no esporte.
Para quem quiser assistir às manobras de perto,
os próximos encontros de
kitesurfers acontecerão
na praia da Barra da Tijuca, no Rio, nos dias 13 e 14
de outubro e 4 e 5 de novembro.
Em dezembro, o Rio sediará uma etapa do Circuito Mundial de Kitesurf,
ainda sem data e local
agendados.
(KC)
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