São Paulo, segunda-feira, 01 de novembro de 2004

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MÚSICA

Apoiado pelo sucesso "The Reason", grupo californiano Hoobastank se apresenta no Rio de Janeiro e em São Paulo

Uma razão para tocar no Brasil

ROBERTO PELLIM
EDITOR-ASSISTENTE DE COTIDIANO

A cena se repete: a banda começa a se destacar no cenário musical e é escalada para se apresentar pela primeira vez no Brasil. Com uma música tocando no rádio, quer aproveitar a oportunidade para divulgar o resto do álbum em um país cujo público é empolgado e vibrante. Questionados sobre o que conhecem do país, respondem: futebol e mulher.
É essa a imagem que o vocalista do Hoobastank tem do Brasil. Um dos fundadores do quarteto norte-americano, Douglas Robb, ou Doug, 29, estava gripado na última quarta, quando conversou com o Folhateen. Mas deixou claro: "Nada que vá atrapalhar minha apresentação".
O grupo californiano precisará dessa energia. No roteiro com as duas paradas tradicionais (São Paulo e Rio, em shows fechados para ouvintes de uma rádio), o Hoobastank quer mostrar aos brasileiros que é mais do que um grupo de uma música só. Esta, aliás, difere do restante do disco mais recente, que leva o nome da tão famosa canção. "The Reason" é a balada do álbum, cercada por músicas de ritmo mais rápido e mais pesadas (mas não muito).
Leia trechos da entrevista.

 

Folhateen - Será a sua primeira apresentação no Brasil. O que vocês esperam?
Doug Robb -
Eu espero muita energia. Só ouvi boas coisas sobre o Brasil e sobre o quanto o público é empolgado.

Folhateen - O que você sabe sobre o Brasil?
Doug -
Eu sei que vocês têm um ótimo futebol e... Eu vi um monte de imagens do Rio. Vocês têm muitas mulheres bonitas aí.

Folhateen - O que significa o nome Hoobastank?
Doug -
O nome em si não tem um significado específico. Quando ouço a palavra Hoobastank, sinto que esse é realmente o nome que representa a banda. Quando eu ouço o nome, eu penso: "Somos nós".

Folhateen - Nos discos da banda, os dois "o" do nome do grupo são substituídos pelo símbolo matemático que representa o infinito. Há algum significado?
Doug -
Não, na verdade não. Eu gostaria que tivesse, porque as pessoas perguntam muito sobre isso. Quando estávamos preparando a primeira gravação, queríamos ter algum tipo de ícone, símbolo, que as pessoas olhassem e associassem com o grupo. Tivemos muitas idéias diferentes, mas essa foi a que mais nos agradou.


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